Re: [Portugal] O consumo de produtos proibidos dá isto...

Andre Mano andre.s.mano gmail.com
Terça-Feira, 31 de Janeiro de 2012 - 18:44:14 EST


Afinal qual é a mensagem mesmo? :s

(Desculpem talvez seja mau feitio e lentidão mental depois de um longo dia!)

2012/1/31 Victor Ferreira <victor.mota.ferreira at gmail.com>

> Sim senhores, poesia pura!
> O escritor se por ventura um dia destes deixar de andar pelos SIG terá
> carreira garantida na poesia...
> estou com os olhos enevoados de tanta emoção
> Victor
>
> 2012/1/31 paolo conte <paolo.counter at gmail.com>
>
>>
>> Dos Mistérios da Vida e do EUE
>>
>> Tenho para mim como um dos maiores mistérios da vida, o facto de o
>> convívio, o mais sério, genuíno e verdadeiro convívio, exaltar e
>> exponenciar de forma tão absolutamente extraordinária quanto tão sempre
>> absolutamente surpreendente, as mais nobres, mais excelsas e singulares
>> virtudes individuais.
>>
>> Não, não tenho para mim como um dos maiores mistérios da vida, o facto de
>> o convívio exaltar e exponenciar de forma tão sempre absolutamente
>> extraordinária quanto absolutamente surpreendente, as mais nobres, mais
>> excelsas e singulares virtudes individuais, por qualquer atávica fé no mito
>> do suposto Bom Selvagem mas por se me afigurar todo o homem deter, à
>> partida e por princípio, todas aquelas qualidades, faculdades e
>> capacidades, necessárias a um, dir-se-ia, perfeito desenvolvimento
>> autónomo, como se dispensável, de facto, fora todo o convívio. E no
>> entanto, no isolamento, no absoluto afastamento ou total solipsismo, o
>> homem definha, evanesce e morre ou, pura e simplesmente, enlouquece _ que
>> tanto pode ser uma forma translata de suicídio quanto de efectiva morte
>> para a realidade. Um mistério!
>>
>> Tudo isto vem, naturalmente, a propósito do nosso Encontro de
>> Utilizadores.
>>
>> Bem sabemos, como desde os mais recuados e bíblicos dias é sabido, não
>> ser bom ao homem estar só. Sabemo-lo, com certeza, mas cousa muito distinta
>> é sabermo-lo de modo intelectual, se assim nos é lícito expressarmos, e
>> sabermo-lo por experiência própria, vívida e visceralmente, se assim o
>> podemos afirmar também. E não há, de facto, como um EUE, o sempre tão nosso
>> e tão esperado anual Encontro de Utilizadores, para vívida, visceral e tal
>> o experienciarmos em toda a sua beleza, em toda sua grandeza, em todo o seu
>> esplendor.
>>
>> Um mistério. Um mistério da vida e do EUE _ e tanto mais quanto, de um
>> ponto de vista puramente intelectual, tanto por horror natural quanto pelo
>> conhecimento da Psicologia das Multidões, confirmado nos estudos de um
>> Gustave Le Bon, entre outros, tudo nos levaria a conclusões opostas, ou
>> seja, tudo levaria a crer as multidões que sempre se constituem no EUE,
>> porque de verdadeiras multidões, em sentido puramente quantitativo, sempre
>> se trata, à crescente acefalia, à definhante e triste homogeneidade e ao
>> puro, patético e vazio psitacismo, todos conduzirem e amalgamarem. E no
>> entanto, não obstante tudo quanto da Psicologia das Multidões se diz poder
>> estar certo, e muito estará certo, com toda a certeza, sempre no EUE o
>> inverso se verifica.
>>
>> Sim, no EUE, no nosso EUE, por mais amplo e vasto que seja o número dos
>> presentes, e mais de mil e trezentas cabeças, como em 2011, de uma
>> apreciável multidão já é passível afirmar, em rigor, nunca jamais em
>> momento algum de uma verdadeira multidão será legítimo falar porque, em
>> verdade e absoluto rigor, em momento algum, alguém perde, esquece ou vê
>> diminuído o mais alto sentido da individualidade. Bem pelo contrário. Em
>> cada momento, em todos os momentos, o que se vê é o brilho nos olhos,
>> espelho da alma, de ligação ao mais alto, ao que mais importa, como se nada
>> mais houvesse senão puro desafio de permanente busca de mais luz e aquele
>> fundo conhecimento da realidade que os Sistemas de Informação Geográfica
>> sempre concedem e permitem, num frémito de puro deleite intelectual,
>> absolutamente singular, absolutamente único e perfeitamente individualizado.
>>
>> Sim, tenho para mim como um dos maiores mistérios da vida, o facto de o
>> convívio, o convívio no EUE, exaltar e exponenciar de forma sempre tão
>> absolutamente extraordinária quanto tão absolutamente surpreendente, as
>> mais nobres, mais excelsas e singulares virtudes individuais de cada um no
>> desenvolvimento dos Sistemas de Informação Geográfica.
>>
>> Eu não poderia dar-me ao luxo de faltar ao EUE sob pena de esmorecer,
>> definhar e mais rápido evanescer, sobretudo num ano em que se celebram os
>> 25 anos da Esri Portugal e se comemora o 10º EUE. Mas também de nada me
>> valeria ou valerá a pena lá estar, se todos lá não encontrar também, se
>> todos não soubesse ou antecipasse lá encontrar também porque este mistério
>> único da vida e do EUE, por todos é sentido e partilhado igualmente, de
>> acordo com a individualidade própria de cada um.
>> _______________________________________________
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>> Portugal at lists.osgeo.org
>> http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal
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André Mano
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