<table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0" ><tr><td valign="top" style="font: inherit;">Boa tarde<br><br>Acrescento que o distrito da Guarda apresentou há umas semanas um sistema do mesmo género, que ficou em 325.500€:<br>http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=182&amp;id=12067&amp;idSeccao=2472&amp;Action=noticia <br>e o distrito do Porto tem também o seu próprio sistema (SIGEP):<br>http://www.sigep.gov.pt/ <br><br>E agora o secretário de Estado vem dizer que isto é tudo para ser substituído por um outro, novo!!!<br><br>Estas coisas só acontecem porque anda por aí dinheiro aos montes e não se sabe bem o que fazer com ele... <br>Mais uma vez estão a fechar-se os olhos ao que os nossos vizinhos estão a fazer nesta matéria (desenvolvimento de soluções próprias baseadas em open source, com benefícios enormes em termos de know-how). <br><br>O resultado vai ser semelhante ao que aconteceu com a agricultura... Enquanto os outros
 utilizaram os milhões da Europa na modernização das explorações, nós compramos grandes veículos todo-terreno para andar a mostrar ao vizinho!...<br><br><br>Cumprimentos,<br>Pedro Venâncio<br><br><br><br><br><br>--- On <b>Thu, 8/6/09, carlos sousa <i>&lt;springaleek@gmail.com&gt;</i></b> wrote:<br><blockquote style="border-left: 2px solid rgb(16, 16, 255); margin-left: 5px; padding-left: 5px;"><br>From: carlos sousa &lt;springaleek@gmail.com&gt;<br>Subject: Re: [Portugal] Sistema para emergências chega tarde e dura pouco<br>To: "Pedro Venâncio" &lt;pedrongvenancio@yahoo.com&gt;<br>Cc: Portugal@lists.osgeo.org<br>Date: Thursday, August 6, 2009, 2:20 PM<br><br><div class="plainMail">Boas,<br><br>Isto está bonito. Há pelo menos 4 sistemas inovadores e únicos em<br>Portugal e no mundo e a única coisa útil que se tira deste gastar de<br>dinheiros públicos é que a ESRI fica a ganhar.<br>Só em Mirandela existem 3 projectos inovadores e
 únicos, nas áreas de<br>protecção civil, florestal e serviços de emergência, mas como nenhum<br>foi patrocinado pela ESRI nem pela Microsoft, nem aos jornais chegam.<br>A ESRI é uma empresa Americana, que à semelhança da Microsoft recolhe<br>todos os fundos e mundos que o nosso governo tem para dar e o que fica<br>em Portugal?<br>ZERO, vão os custos do software, desenvolvimento, recursos humanos,<br>nem o IVA serve para nada porque o importante é lavar a roupa e<br>declamar em publico que o projecto A, B ou C já existe e está em<br>funcionamento só vem demonstrar o caos em que se encontra a nossa<br>governação.<br>E nunca é demais salientar que os projectos com base em soluções<br>abertas são coisas de nichos de algumas pessoas ou alguns<br>departamentos universitários.<br><br>É um descalabro<br><br>Carlos Sousa<br><br>2009/8/6 Pedro Venâncio &lt;<a ymailto="mailto:pedrongvenancio@yahoo.com"
 href="/mc/compose?to=pedrongvenancio@yahoo.com">pedrongvenancio@yahoo.com</a>&gt;:<br>&gt; <a href="http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=403&amp;id=56301&amp;idSeccao=6120&amp;Action=noticia" target="_blank">http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=403&amp;id=56301&amp;idSeccao=6120&amp;Action=noticia</a><br>&gt;<br>&gt; "Ao fim de ano e meio de apresentações o sistema pode finalmente ser<br>&gt; utilizado e até foi premiado pela empresa mãe que o criou. O pior são os<br>&gt; duzentos mil euros que custou uma vez que em breve vai ser substituído.<br>&gt;<br>&gt; Quase um ano e meio depois da primeira apresentação do Sistema Integrado de<br>&gt; Gestão de Emergência de Santarém (SIGES) do Governo Civil de Santarém para<br>&gt; ajudar os operacionais em situações de socorro, é que as forças de segurança<br>&gt; e outras entidades que fazem parte da protecção civil passaram a ter acesso<br>&gt; ao serviço. É o caso do
 Centro Distrital de Operações de Socorro, GNR e PSP<br>&gt; que receberam na quinta-feira, 30 de Julho, em mais uma das muitas acções de<br>&gt; apresentação do projecto, a senha secreta para aceder ao sistema através da<br>&gt; Internet.<br>&gt;<br>&gt; Nesta apresentação – similar a outras a que a maioria dos presentes já tinha<br>&gt; assistido - esteve o secretário de Estado da Protecção Civil. José Medeiros<br>&gt; até elogiou o projecto, mas avisou que vai ser aberto concurso para a<br>&gt; criação de um sistema uniforme a nível nacional, adaptado às especificidades<br>&gt; de cada distrito e cujas funcionalidades vão ser definidas por um grupo de<br>&gt; trabalho. O que quer dizer que, apesar da experiência de Santarém poder ser<br>&gt; aproveitada, o governo civil gastou duzentos mil euros num sistema com fim à<br>&gt; vista.<br>&gt;<br>&gt; O chefe de gabinete do governador civil, Carlos Catalão, durante a sessão
 em<br>&gt; que foi oficialmente disponibilizado o sistema ostentou orgulhoso o prémio<br>&gt; “ESRI Special Achievement in GIS 2009” atribuído nos Estados Unidos da<br>&gt; América pela empresa ESRI. Cujos sistemas de processamento de informação<br>&gt; geográfica são comercializados em Portugal em exclusivo pela ESRI-Portugal,<br>&gt; à qual o governo civil adquiriu sistemas informáticos e serviços.<br>&gt;<br>&gt; O SIGES é na prática um sistema de informação geográfica para apoio ao<br>&gt; planeamento e à decisão em situações de emergência. Que através da Internet,<br>&gt; com acesso restrito às entidades que compõem a protecção civil,<br>&gt; disponibiliza mapas, identificação de estradas, pontos de água e localização<br>&gt; de focos de incêndio, acidentes, disposição dos meios de socorro no terreno,<br>&gt; entre outras informações que são carregadas por técnicos contratados pelo<br>&gt; governo civil na
 base de dados.<br>&gt;<br>&gt; A primeira apresentação do sistema ocorreu no auditório da Escola Superior<br>&gt; Agrária de Santarém no dia 22 de Fevereiro de 2008, durante o terceiro fórum<br>&gt; distrital das comissões municipais de defesa da floresta contra incêndios.<br>&gt; Nessa altura a demonstração do sistema não correu lá muito bem, devido a<br>&gt; erros técnicos e funcionalidades que não estavam a funcionar muito bem. O<br>&gt; então governador civil, Paulo Fonseca, elogiava o projecto dizendo que este<br>&gt; era pioneiro. Mas o director-geral dos Recursos Florestais disse<br>&gt; publicamente que a Direcção-Geral dos Recursos Florestais já tinha um<br>&gt; sistema muito semelhante a funcionar há dois anos."<br>&gt;<br>&gt;<br>&gt;<br>&gt;<br>&gt;<br>&gt; _______________________________________________<br>&gt; Portugal mailing list<br>&gt; <a ymailto="mailto:Portugal@lists.osgeo.org"
 href="/mc/compose?to=Portugal@lists.osgeo.org">Portugal@lists.osgeo.org</a><br>&gt; <a href="http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal" target="_blank">http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal</a><br>&gt;<br>&gt;<br></div></blockquote></td></tr></table><br>