<html><head><style type="text/css"><!-- DIV {margin:0px;} --></style></head><body><div style="font-family:times new roman,new york,times,serif;font-size:10pt"><div style="font-family: times new roman,new york,times,serif; font-size: 10pt;">Hi List<br><br><br>Ricardo wrote:<br>> <span><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://dl.dropbox.com/u/1236917/edvd/sigregional/CC_29jun06_doc_estrat%C3%A9gico_SIGRegional_20060623.pdf">http://dl.dropbox.com/u/1236917/edvd/sigregional/CC_29jun06_doc_estrat%C3%A9gico_SIGRegional_20060623.pdf</a><br></span><br>Da minha experiência com Autarquias (3 anos numa Associação de Municipios) posso concluir que <br>cometeste o erro de elaborar demasiado num universo em que reinam dois princípios:<br>- Hipervalorização de tarefas insignificantes;<br>- Obsessão com o cumprimento do horário de trabalho.<br><br>Cumps<br><br>Luis Tavares<br><br><div style="font-family: times new roman,new york,times,serif; font-size:
12pt;"><font size="2" face="Tahoma"><hr size="1"><b><span style="font-weight: bold;">From:</span></b> Ricardo Pinho <rpinho_eng@yahoo.com.br><br><b><span style="font-weight: bold;">To:</span></b> Luís Ferreira <lferreira75.1@gmail.com><br><b><span style="font-weight: bold;">Cc:</span></b> OSGeoPortugal <portugal@lists.osgeo.org><br><b><span style="font-weight: bold;">Sent:</span></b> Thu, April 1, 2010 1:14:55 AM<br><b><span style="font-weight: bold;">Subject:</span></b> Re: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 24, Issue 38<br></font><br><meta http-equiv="x-dns-prefetch-control" content="off"><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 10pt;"><div>Viva Luis,<br><br>> Na minha opinião, para causar impacto junto de um autarca relativamente<br>> a
uma mudança, a abordagem poderá ir por dois lados:<br></div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 10pt;">> 1º - A demonstração de poupança em recursos financeiros que...<br>> 2ª - Enumerar casos de estudo e adopções de FOSS/FOSS4G por...<br><br>É a resposta lógica, mas lamento comunicar que não é por aí!<br>Porquê? porque parte de pressupostos errados, que os dirigentes procuram o melhor para a instituição que dirigem. <br>Mas infelizmente isso não é assim, procuram o melhor para si e para a sua carreira!<br><br>Eu pensava assim há 10 anos, quando optei por ir trabalhar para uma autarquia e levar um projecto SIG Autarquico para a frente!<br>Com muita determinação e contra tudo e contra todos tentei seguir essa lógica... mas aos poucos fui-me apercebendo que ninguém quer saber de soluções de poupança de recursos financeiros, nem de melhorar a gestão do
território: o que se prega ao povo é uma coisa o que se pratica é completamente diferente!<br><br>Deixem-me contar uma história real com a qual aprendi uma lição, com grandes custos pessoais!<br><span>Em 2006, quando já estava em fase de desistência do projecto SIG Municipal, foi-me feito um convite de um vereador para participar num projecto de Região Digital (Entre Douro e Vouga Digital: <a rel="nofollow" target="_blank" href="http://www.edvdigital.pt">http://www.edvdigital.pt</a> ), um projecto 2004-2007 e cuja candidatura não tinha previsto nada em SIG, inclusive qualquer verba! E disseram-me eu era a pessoal indicada para (fazer o milagre de) desenvolver nele "projectos SIG".</span><br>Na situação em que me encontrava, aquela era uma oportunidade a não desperdiçar, pois tinha aquela esperança de que a nível regional as coisas fossem diferentes. Mesmo sabendo que tinha pouco mais de 1 ano e 0 de verba, aceitei!<br>(claro que 0 de
verba => open
source!!!)<br><br>Uma das minhas primeiras acções foi tentar juntar os 5 Municípios (Arouca, Oliveira de Azemeis, SJ Madeira, S Maria da Feira e Vale de Cambra) num projecto comum de SIG Regional, e comecei por propor para debate entre todos os técnicos SIG desses municipios, um "Plano Estratégico de SIG Regional" (leiam com atençao, uma das primeiras versoes)<br><span><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://dl.dropbox.com/u/1236917/edvd/sigregional/CC_29jun06_doc_estrat%C3%A9gico_SIGRegional_20060623.pdf">http://dl.dropbox.com/u/1236917/edvd/sigregional/CC_29jun06_doc_estrat%C3%A9gico_SIGRegional_20060623.pdf</a></span><br><br>Reparem que em todo o documento, muito cautelosamente, referi o open source apenas num único momento (pag. 6)<br><br>"OBJECTIVOS GERAIS:<br>...<br>- Opção de utilização preferencial de software em Código Aberto (Open Source), como forma<br>de ultrapassar os impedimentos inerentes ao licenciamento e direitos de
autor
associados<br>ao software e alcançar a interoperabilidade entre aplicações do Portal Regional."<br><br>Que vos parece? o documento em si? Parece lógico, óbvio, inspirador, entusiasmante?<br>Como pensam que foi a reacção dos colegas a esta proposta?<br>Aplaudiram, manifestaram entusiasmo e vontade de aderir à ideia!?<br><br>NÃO! Apedrejaram-me com críticas!!!<br>Quer por parte dos técnicos quer por parte dos respectivos Vereadores, e principalmente do município mais "avançado" em SIG, para o qual eu pensei que poderiam entender melhor a proposta e o potencial do projecto: Santa Maria da Feira!<br><br>E sabem qual foi o fim da história?<br>Depois de muita persistência minha e algumas alterações, sempre acompanhadas de critica e bota abaixo, lá se assinou o Plano! Mas nunca ninguém fez nada, ou quase nada para o cumprir! (e isso foi dito claramente em reuniões). O pouco que foi feito, foi feito por mim, sozinho, e deixei uma pequena
janela disponível aqui:<br><span><a rel="nofollow" target="_blank" href="http://sig.entredouroevouga.pt">http://sig.entredouroevouga.pt</a></span><br><br>Conclusão:<br>NÃO PARTAM DE PRESSUPOSTOS ERRADOS DE QUE A LÓGICA E A RACIONALIDADE EM PROLE DO INTERESSE PUBLICO SÃO A BASE DA DECISÃO! <br><br><br>Mas continuo a acreditar que há outras maneiras de dar a volta, tem de haver!!!<br>Talvez se possa aprender com o exemplo do Linux vs Windows ;-)<br>Acho que o segredo está na cooperação dos "bons", a união faz a força!<br><br>RP<br><br><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 8pt;"><font size="2" face="Tahoma"><hr size="1"><b><span style="font-weight: bold;">De:</span></b> Luís Ferreira <lferreira75.1@gmail.com><br><b><span style="font-weight: bold;">Para:</span></b> Ricardo Pinho <rpinho_eng@yahoo.com.br><br><b><span style="font-weight: bold;">Cc:</span></b> OSGeoPortugal
<portugal@lists.osgeo.org><br><b><span style="font-weight: bold;">Enviadas:</span></b> Quarta-feira, 31 de Março de 2010 2:23:29<br><b><span style="font-weight: bold;">Assunto:</span></b> Re: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 24, Issue 38<br></font><br>On Tue, 2010-03-30 at 16:26 -0700, Ricardo Pinho wrote:<br><br>> Mas a culpa não é toda da ESRI, INTERGRAPH, etc.<br>> A resposta para essas perguntas é mais elementar do que pensam, meus<br>> caros: "QUEM NÃO SABE FAZER COMPRA TUDO FEITO!"<br>> E assim pode manter o seu emprego (tacho de dirigente municipal) e,<br>> mesmo não percebendo nada do assunto, fazer brilharetes em alguns<br>> congressos para melhorar o seu CV e progredir na carreira...<br>> <br>> Doa a quem doer, esta é a verdade... para quem a quiser ver...<br><br>Exactamente. É fácil justificar a compra de licenças de software e<br>extensões, mas o que na realidade acontece é uma avaliação
exagerada das<br>necessidades reais da
instituição. Compram capacidades que são usadas em<br>poucas ocasiões principalmente devido ao facto de ser fácil para um<br>vendedor convencer um dirigente que se a instituição não comprar o<br>produto mais actual "xpto" será deixada para trás.<br><br>A usual fraca capacidade de uso dos sistemas de informação por parte dos<br>técnicos das autarquias é normalmente devida a uma educação/formação<br>orientada para o software e não para a explicitação dos modelos de<br>dados/algoritmos, com casos de estudo e aplicações práticas.<br><br>> Pessoal, que fazer para mudar isto? ideias não me faltam... ;-)<br><br>Na minha opinião, para causar impacto junto de um autarca relativamente<br>a uma mudança, a abordagem poderá ir por dois lados:<br> 1º - A demonstração de poupança em recursos financeiros que<br> advém do uso de FOSS/FOSS4G, com números bem explícitos,<br>
comparando com o investimento necessário ao uso de softwares<br> proprietários;<br> 2ª - Enumerar casos de estudo e adopções de FOSS/FOSS4G por<br> entidades públicas, demonstrando a analogia de processos entre<br> livre/aberto e fechado/comercial.<br> <br>Teria de ser feita uma análise-tipo das necessidades do utilizador, uma<br>análise custo-benefício (custos de arranque e implementação, custos de<br>conversão de dados, outros custos..., benefícios quantificáveis e não<br>quantificáveis), e uma análise de risco (possíveis fontes de risco numa<br>conversão de sistemas e apontar soluções para minimizar os impactos).<br>Isto parece-me trabalho para uma tese.<br><br>Um alvo potencial para uma demonstração será a ANMP, Associação Nacional<br>dos Municípios
Portugueses.<br> <br>Obviamente que a proposta por parte de um técnico, de mudar para<br>FOSS/FOSS4G, vai contra os interesses comerciais instituídos e as suas<br>ligações locais, e a inércia natural e oposição à mudança dos<br>utilizadores.<br><br><br><br></div></div>
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