<html><head><style type="text/css"><!-- DIV {margin:0px;} --></style></head><body><div style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:10pt"><div>Para manter o dialogo vivo... aqui vai uma breve resposta. ;-)<br><br>> que eu vejo simplesmente com o assegurar SUPORTE TÈCNICO de confiança e
com provas dadas.<br>> Demasiadas vezes as soluções Open Source são associadas a baixa
qualidade e a suporte pouco profissional.<br></div><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 10pt;"><br>Não podia estar mais de acordo, mas caímos no habitual circulo vicioso!<br>"Se não há confiança > não há oportunidades > não há experiência > não há confiança". <br>Alguém tem de dar o primeiro passo e arriscar, mas como vemos (pelo transparencia) o funcionamento do mercado continua a afastar os recursos (dinheiro) para as outras soluções, já estabelecidas e monopolizantes. Alguma coisa está a funcionar mal, e acredito que essa coisa são "as pessoas que colocam nos cargos de decisão".<br>Nestas situações o "mercado" não funciona e tem de ser regulado. Tem de surgir um estimulo, um empurrão para o ajudar a ir no sentido certo! Para mim é esta a grande razão de existência da função publica, estar atenta ao funcionamento do mercado, regulá-lo e orientá-lo sempre que este mostrar tendência para
ir na direcção errada ou ir demasiado lento na direcção certa (do interesse publico).<br><br>E não é obrigatóriamente com dinheiro, há muitas formas de o fazer!<br>No Canadá, por exemplo, sei que existem concursos públicos que obrigam as empresas a apresentar desenvolvimento de soluções/aplicações em Open Source. Com isto conseguem estimular as empresas a aderir mais rapidamente a este novo paradigma e a adoptar novos modelos de negócio. E, uma vez que o código fica aberto e livre, torna-se um investimento totalmente publico, que não beneficia apenas uma única empresa, mas sim todas... estimulando a complementaridade e acabando com o desperdício da repetição de investimentos (muito comum cá em PT)!<br>Pois não admira, cá os concursos públicos vão exactamente na direcção oposta!<br><br>Recordo aqui um projecto portugues com mais de dez anos(1997-1999): "<a href="http://simat.inescn.pt/">o SIMAT</a>".<br><p class="MsoNormal"><a
href="http://gestaodeprojectos.com/d-SIMAT-apresentacao-Mar.2000.pdf">http://gestaodeprojectos.com/d-SIMAT-apresentacao-Mar.2000.pdf</a></p>
<br>Uma excelente iniciativa do INESC PORTO e de alguns Municípios (do Norte).<br><br>Fazendo um parentises, deixo as perguntas: <br>"porque é que estas ideias não surgem da Administração Central ?" <br>"E mesmo não surgindo, porque não são depois apoiadas por ela ?"<br><br>Provavelmente muitos de vós nunca ouviu falar do SIMAT, certo?!<br>Para mim é óbvio que este é o rumo certo para o desenvolvimento de soluções Municipais, neste caso, para os SIG Municipais!<br>A criação de especificações que normalizem e compatibilizem as soluções municipais, dando simultaneamente estimulo ao mercado (empresas) e orientações claras de como devem desenvolver as aplicações (reduzindo enormemente os custos).<br>Podem ir buscar se quiserem, as especificações são totalmente publicas desde o início: <br><span><a target="_blank"
href="http://simat.inescn.pt/doc/doc_tecnicos/rer101/book/v101/book.html">http://simat.inescn.pt/doc/doc_tecnicos/rer101/book/v101/book.html</a></span><br><br>E quantas empresas aderiram a esta ideia? perguntam voces? <br>Que eu saiba apenas uma: a PH Informatica - com o "GISMAT"!<br>E porque é que as outras ESRI, Intergraph não aderiram à ideia? <br>E andam a desenvolver aplicações completamente diferentes e incompatíveis.<br><br>Já alguém pensou nos benefícios que haveria se as aplicações SIG dos municípios fossem compatíveis?<br>Ou pelo inverso, quais os prejuízos que têm e terão os municípios e o contribuinte, principalmente quando se decidir compatibilizar as aplicações municipais? (é inevitável!!!)<br><br>O facto é que esta brilhante e necessária ideia acabou no insucesso e completamente esquecida pelos principais interessados: os MUNICÍPIOS!<br>(imaginem a frustração dos colegas do inesc que desenvolveram este excelente
trabalho!)<br><br><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CRicardo%5CDEFINI%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml>
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--Provavelmente </style>Para não me alongar mais... <br><br>Resta-me deixar aqui o<span style="font-weight: bold;"> apelo a alguém que tenha os meios e o poder de pegar nesta ideia do SIMAT e ressuscitá-la!</span><br><span style="font-weight: bold;">Seria muito interessante desenvolve-la agora no enquadramento do "Open Source".</span><br>Concerteza iriam aparecer empresas que apresentariam soluções Municipais baseadas em open source.<br><br>E melhor ainda, se houvesse um concurso publico para o desenvolvimento de uma solução "open source" compatível com as especificações e que depois seria adoptada por todos os municípios e o código ficasse aberto (<span style="font-weight: bold;">em licença GPL</span>)... <br><br>Garanto que o retorno do investimento era espantoso e acabava-se com esta escandalosa sangria de recursos (dinheiro) que se assiste no transparencia!!!! <br><br>Imaginem isto por uns momentos... ahhh, sonhar é bom! ;-)<br><br>Boa
pascoa!<br>Ricardo Pinho<br><br><br><div style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 8pt;"><font size="2" face="Tahoma"><hr size="1"><b><span style="font-weight: bold;">De:</span></b> Victor Ferreira <victor@fa.utl.pt><br><b><span style="font-weight: bold;">Para:</span></b> portugal <portugal@lists.osgeo.org><br><b><span style="font-weight: bold;">Enviadas:</span></b> Sexta-feira, 2 de Abril de 2010 19:15:09<br><b><span style="font-weight: bold;">Assunto:</span></b> Re: Fwd: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 24, Issue 38<br></font><br>Bem aqui vai um testamento para quem tiver paciência para ler:<br><br>Não tendo propriamente uma visão de "actor" nestes mercados, na minha opinião de senso comum, acho um dos aspectos muitas vezes ignorados é precisamente a questão do "sacudir a água do capote", que eu vejo simplesmente com o assegurar SUPORTE TÈCNICO de confiança e com provas dadas.<br>Demasiadas vezes as soluções
Open Source são associadas a baixa qualidade e a suporte pouco profissional. A existência de profissionais qualificados com Currículo comprovado na implementação e suporte de soluções FOSS, e empresas com serviços nesta área (e não falo de empresas criadas à pressa para dar resposta a um trabalho, mas sim empresas que estejam vários anos no mercado), será essencial a médio prazo para que empresas e autarquias possam se sentir mais seguras a adoptar soluções desta natureza.<br>Aponto a Faunália como um exemplo interessante de empresa que apostou em FOSS, e que poderá dar os seus frutos a médio prazo.<br>Por outro lado, de ter trabalhado em autarquias, acho que não existiam técnicos nas mesmas com preparação de fundo em SIG. E com preparação quero dizer com conhecimentos de análise espacial, álgebra de maps, sensoriamento remoto, e com uma noção profunda das capacidades e vantagens de um SISTEMA DE INFORMAÇÃO.<br>QUando se
introduziam os SIG, adoptavam-se os mesmos como mais um pacote de software (na ideia dos decisores, idêntico a um CAD) para IMPRIMIR MAPAS.<br>Em nenhum caso que eu conhece-se até à pouco tempo vi fazer análises espaciais com os dados do SIG, aé porque os mesmos muitas vezes não passavam de alguns polígonos de equipamentos no concelho...<br>Penso que neste momento assistimos a uma vaga nova de técnicos a entrarem e outros a se formarem, com especializações e mestrados nestas áreas e já com outro tipo de mentalidade e conhecimentos. Sem estes técnicos qualquer SIG não tem grande futuro (como se pode notar da já longa história dos SIG em autarquias de à 20 anos a esta parte).<br>Juntando estes factores - técnicos mal preparados, desconhecimento dos decisores, falta de suporte técnico com curriculo e reconhecimento - temos um mau ambiente para fazer entrar FOSS.<br><br>Na Espanha o Open SOurce ganhou bastante tracção por causa dos
inúmeros projectos nas províncias, de criação de adaptações do Linux e dos vários softwares relacionados, que ao longo da última década criaram um ecossistema de profissionais e empresas na área e uma percepção mais positiva deste tipo de soluções na sociedade.<br>E aí, sim, forma os próprios políticos a apoiar e até liderar isto! Se o exemplo pegasse por cá!<br><br>Acho que o video motivacional do "bugs life" qe apareceu noutro post toca num ponto essencial, o contexto social tem de ser o adequado para certo tipo de inovações, e acho que em Portugal só agora estamos a começar a entrar em "sintonia".<br>O Capítulo local OSGEO, o sucesso das SASIG, o aparecer de formações em FOSS, as empresas de "software comercial" a começarem a adoptar e a falar disso... tenhamos determinação e paciência, que isto devagarinho vai lá!<br>Calro que o Ricardo parece apostado em chega lá o mais rapidamente possível :-))<br>Os inquietos
também são parte importante da comunidade hehe<br>Victor<br><br>Ricardo Pinho wrote:<br>> Ola,<br>> <br>> Compreendo o que o Fred está a tentar dizer, mas não concordo que "o que se faz de melhor" seja o único nem o mais importante factor de sucesso da alternativa open source.<br>> Durante muito tempo, naturalmente como técnico, achei que o mais importante era a excelência do produto (o melhor). Mas poucos são os que "decidem a adopção de soluções" que se interessam ou são capazes de distinguir o bom do mau produto (em termos técnicos / especificações).<br>> Para os que decidem, o bom e o mau produto mede-se por outras medidas que dependem da "espécie dos decisores".<br>> <br>> Mas há um factor muito importante para qualquer que seja o decisor: "O PREÇO INICIAL"<br>> Meus caros, quando se põe uma placa com "0% DE ENTRADA", é IMPOSSÍVEL IGNORAR!!!!<br>> Não o podemos ignorar, este é UM DOS MAIS
IMPORTANTES TRUNFOS do open source!<br>> <br>> Mas como é natural, esse factor não é suficiente!<br>> Mesmo de borla ninguém leva uma porcaria que não lhe serve para nada e embrulhado num papel de jornal, certo?!<br>> Ora bem, posso adiantar aqui alguns dos factores que considero que levam os decisores a optar:<br>> <br>> - Preço (principalmente o inicial)<br>> - Aspecto / Embalagem<br>> - Segurança / Risco / Responsabilidade (sacudir a agua do capote)<br>> - Funcionalidades<br>> - Simplicidade (don't make me think) - curva de aprendizagem<br>> - Qualidade (adequação à necessidade)<br>> - Fiabilidade / Durabilidade<br>> - Escalabilidade<br>> <br>> Se olharmos para eles e o que as soluções FOSS4G oferecem, verificamos que actualmente só são fortes em:<br>> - Preço<br>> - Qualidade (Adequação à necessidade)<br>> - Escalabilidade<br>> - Funcionalidades (eventualmente)<br>>
<br>> Claro que o FOSS4G tem muitos outros pontos fortes, mas duvido que os decisores os considerem:<br>> Interoperabilidade, Open Standards, Estabilidade, etc<br>> <br>> Como disse, a importância de cada um destes factores depende da "espécie" de decisor.<br>> <br>> Ora o decisor da função publica, como muitas vezes o dinheiro cai do céu (do estado ou da EU) o preço até não é muito relevante, nem sequer os custos a médio/longo prazo (custos dos contratos de manutenção e actualização de licenças, etc).<br>> <br>> O mais importante factor, para estes CRONICOS ALÉRGICOS AO RISCO, é:<br>> - Segurança / Risco / Responsabilidade (sacudir a agua do capote)<br>> <br>> Como tipicamente é um decisor que não percebe nada de nada (e dizem-no à boca cheia, publicamente em discursos e tudo, como forma de autodefesa) a percepção do RISCO é muito empolgada, agravada com a inevitável preocupação com o "seu
umbigo e carreira". Uma das primeiras perguntas que fazem é: "que garantias me dão?" e "onde é que esta solução está a funcionar!" e a pensar "se isto correr mal não posso assumir com a responsabilidade, tenho de empurrar a culpa para alguém".<br>> E é aí que a ESRI, INTERGRAPH, AUTODESK, etc ganham, pelo nome e reputação (fictícia) internacional! (sobrevalorizada pela cultura Portuguesa)<br>> <br>> Só para dar um exemplo, foi o que aconteceu no SIGRia <<a href="http://www.amria.pt/sigria/" target="_blank">http://www.amria.pt/sigria/</a>> (Total de Investimento: 2.500.894,00€), projecto do Aveiro Digital, quando, previamente ao seu arranque, propus solução OpenSource aos responsáveis da AMRia e do Aveiro Digital, e a resposta foi essa: "acredito que seja a solução do futuro, mas que garantias essa via me dá hoje?". Respondi: "a única que posso dar é a minha participação e envolvimento"... mas não foi suficiente,
e retorquiram: "Nós até temos alguma verba para gastar..." (sempre a "droga dos fundos!!!).<br>> <br>> E depois vem o incontornável "LOBBY" e "CORRUPÇÃO". Onde a empresa da mulher/primo do vereador ou do director ganha qualquer coisa com a adjudicação à empresa A... Acabar com os fundos (dinheiro que cai do céu) era remédio santo para este sério problema da nossa sociedade e que tem acarretado tantas más decisões! Talvez depois de 2013 isto se inverta, quem sabe??? (se ainda houver função pública!)<br>> <br>> <br>> É por isto que eu considero praticamente impossível a entrada do Open Source pela PORTA DA FRENTE num projecto público importante em Portugal (o único que conheço é o Algarve Digital). Por muito que se insista vamos esbarrar sempre nestes decisores. Eu pelo menos ainda não encontrei ninguém que quisesse dar uma séria hipótese ao FOSS4G!<br>> <br>> Para já acho que a única hipótese do FOSS4G é
a INFILTRAÇÃO ou a CLANDESTINIDADE!<br>> É a entrada nas instituições publicas pelos utilizadores, pela PORTA DOS FUNDOS, e não pelos decisores!<br>> <br>> Por isso acredito que o GISVM seja um bom CAVALO DE TROIA!! ;-)<br>> <br>> Abraços,<br>> Ricardo Pinho<br>> <br>> <br>> ------------------------------------------------------------------------<br>> *De:* Gabriel Nolasco <<a ymailto="mailto:nolasco_gabriel@yahoo.com.br" href="mailto:nolasco_gabriel@yahoo.com.br">nolasco_gabriel@yahoo.com.br</a>><br>> *Para:* portugal <<a ymailto="mailto:Portugal@lists.osgeo.org" href="mailto:Portugal@lists.osgeo.org">Portugal@lists.osgeo.org</a>><br>> *Enviadas:* Quinta-feira, 1 de Abril de 2010 16:24:32<br>> *Assunto:* [Portugal] Re: Open source cresce em maturidade?<br>> <br>> Boa tarde,<br>> <br>> Penso que o Fred tocou no aspecto essencial da questão.<br>> Mesmo em tempos de fortes
restrições orçamentais, o enfoque deve ser colocado nas vantagens de ter o código aberto e na liberdade que isso confere no desenvolvimento de aplicações ajustadas aos requisitos dos utilizadores (e isto tem custos...).<br>> Será por aí que o FOSS se deverá afirmar, colocando o enfoque no "OS" e não no "F"!<br>> <br>> Cumprimentos,<br>> Gabriel Nolasco<br>> <br>> ------------------------------------------------------------------------<br>> *De:* Fred Lehodey <<a ymailto="mailto:lehodey@gmail.com" href="mailto:lehodey@gmail.com">lehodey@gmail.com</a>><br>> *Para:* portugal <<a ymailto="mailto:Portugal@lists.osgeo.org" href="mailto:Portugal@lists.osgeo.org">Portugal@lists.osgeo.org</a>><br>> *Enviadas:* Quinta-feira, 1 de Abril de 2010 12:40:21<br>> *Assunto:* Fwd: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 24, Issue 38<br>> <br>> Viva,<br>> uma pequena opinião, nesta conversa:<br>> O dinheiro
(i.e. falta dele) não pode ser nem o primeiro nem o melhor argumento para vender soluções ou serviços baseados em FOSS.<br>> Isso não funciona.... nem em tempos de crise....<br>> Temos que propor boas soluções (idealmente o que se faz de melhor) e fazer as contas só no fim....<br>> <br>> Fred.<br>> <br>> <br>> ---------- Forwarded message ----------<br>> From: *Artur Gil* <<a ymailto="mailto:arturfreiregil@yahoo.com.br" href="mailto:arturfreiregil@yahoo.com.br">arturfreiregil@yahoo.com.br</a> <mailto:<a ymailto="mailto:arturfreiregil@yahoo.com.br" href="mailto:arturfreiregil@yahoo.com.br">arturfreiregil@yahoo.com.br</a>>><br>> Date: 2010/4/1<br>> Subject: Res: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 24, Issue 38<br>> To: <a ymailto="mailto:portugal@lists.osgeo.org" href="mailto:portugal@lists.osgeo.org">portugal@lists.osgeo.org</a> <mailto:<a ymailto="mailto:portugal@lists.osgeo.org"
href="mailto:portugal@lists.osgeo.org">portugal@lists.osgeo.org</a>><br>> <br>> <br>> Ricardo, muito bom o documento do Plano. Espero que possa servir de "inspiração" a muitos decisores e técnicos com recursos_ efectivamente_ limitados.<br>> Abraços<br>> AG<br>> <br>> ------------------------------------------------------------------------<br>> *De:* Ricardo Pinho <<a ymailto="mailto:rpinho_eng@yahoo.com.br" href="mailto:rpinho_eng@yahoo.com.br">rpinho_eng@yahoo.com.br</a> <mailto:<a ymailto="mailto:rpinho_eng@yahoo.com.br" href="mailto:rpinho_eng@yahoo.com.br">rpinho_eng@yahoo.com.br</a>>><br>> *Para:* Luís Ferreira <<a ymailto="mailto:lferreira75.1@gmail.com" href="mailto:lferreira75.1@gmail.com">lferreira75.1@gmail.com</a> <mailto:<a ymailto="mailto:lferreira75.1@gmail.com" href="mailto:lferreira75.1@gmail.com">lferreira75.1@gmail.com</a>>><br>> <br>> *Cc:* OSGeoPortugal <<a
ymailto="mailto:portugal@lists.osgeo.org" href="mailto:portugal@lists.osgeo.org">portugal@lists.osgeo.org</a> <mailto:<a ymailto="mailto:portugal@lists.osgeo.org" href="mailto:portugal@lists.osgeo.org">portugal@lists.osgeo.org</a>>><br>> *Enviadas:* Quinta-feira, 1 de Abril de 2010 0:14:55<br>> <br>> *Assunto:* Re: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 24, Issue 38<br>> <br>> Viva Luis,<br>> <br>> > Na minha opinião, para causar impacto junto de um autarca relativamente<br>> > a uma mudança, a abordagem poderá ir por dois lados:<br>> > 1º - A demonstração de poupança em recursos financeiros que...<br>> > 2ª - Enumerar casos de estudo e adopções de FOSS/FOSS4G por...<br>> <br>> É a resposta lógica, mas lamento comunicar que não é por aí!<br>> Porquê? porque parte de pressupostos errados, que os dirigentes procuram o melhor para a instituição que
dirigem.<br>> Mas infelizmente isso não é assim, procuram o melhor para si e para a sua carreira!<br>> <br>> Eu pensava assim há 10 anos, quando optei por ir trabalhar para uma autarquia e levar um projecto SIG Autarquico para a frente!<br>> Com muita determinação e contra tudo e contra todos tentei seguir essa lógica... mas aos poucos fui-me apercebendo que ninguém quer saber de soluções de poupança de recursos financeiros, nem de melhorar a gestão do território: o que se prega ao povo é uma coisa o que se pratica é completamente diferente!<br>> <br>> Deixem-me contar uma história real com a qual aprendi uma lição, com grandes custos pessoais!<br>> Em 2006, quando já estava em fase de desistência do projecto SIG Municipal, foi-me feito um convite de um vereador para participar num projecto de Região Digital (Entre Douro e Vouga Digital: <a href="http://www.edvdigital.pt"
target="_blank">http://www.edvdigital.pt</a> ), um projecto 2004-2007 e cuja candidatura não tinha previsto nada em SIG, inclusive qualquer verba! E disseram-me eu era a pessoal indicada para (fazer o milagre de) desenvolver nele "projectos SIG".<br>> Na situação em que me encontrava, aquela era uma oportunidade a não desperdiçar, pois tinha aquela esperança de que a nível regional as coisas fossem diferentes. Mesmo sabendo que tinha pouco mais de 1 ano e 0 de verba, aceitei!<br>> (claro que 0 de verba => open source!!!)<br>> <br>> Uma das minhas primeiras acções foi tentar juntar os 5 Municípios (Arouca, Oliveira de Azemeis, SJ Madeira, S Maria da Feira e Vale de Cambra) num projecto comum de SIG Regional, e comecei por propor para debate entre todos os técnicos SIG desses municipios, um "Plano Estratégico de SIG Regional" (leiam com atençao, uma das primeiras versoes)<br>> <a
href="http://dl.dropbox.com/u/1236917/edvd/sigregional/CC_29jun06_doc_estrat%C3%A9gico_SIGRegional_20060623.pdf" target="_blank">http://dl.dropbox.com/u/1236917/edvd/sigregional/CC_29jun06_doc_estrat%C3%A9gico_SIGRegional_20060623.pdf</a><br>> <br>> Reparem que em todo o documento, muito cautelosamente, referi o open source apenas num único momento (pag. 6)<br>> <br>> "OBJECTIVOS GERAIS:<br>> ...<br>> - Opção de utilização preferencial de software em Código Aberto (Open Source), como forma<br>> de ultrapassar os impedimentos inerentes ao licenciamento e direitos de autor associados<br>> ao software e alcançar a interoperabilidade entre aplicações do Portal Regional."<br>> <br>> Que vos parece? o documento em si? Parece lógico, óbvio, inspirador, entusiasmante?<br>> Como pensam que foi a reacção dos colegas a esta proposta?<br>> Aplaudiram, manifestaram entusiasmo e vontade de aderir à ideia!?<br>>
<br>> NÃO! Apedrejaram-me com críticas!!!<br>> Quer por parte dos técnicos quer por parte dos respectivos Vereadores, e principalmente do município mais "avançado" em SIG, para o qual eu pensei que poderiam entender melhor a proposta e o potencial do projecto: Santa Maria da Feira!<br>> <br>> E sabem qual foi o fim da história?<br>> Depois de muita persistência minha e algumas alterações, sempre acompanhadas de critica e bota abaixo, lá se assinou o Plano! Mas nunca ninguém fez nada, ou quase nada para o cumprir! (e isso foi dito claramente em reuniões). O pouco que foi feito, foi feito por mim, sozinho, e deixei uma pequena janela disponível aqui:<br>> <a href="http://sig.entredouroevouga.pt" target="_blank">http://sig.entredouroevouga.pt</a><br>> <br>> Conclusão:<br>> NÃO PARTAM DE PRESSUPOSTOS ERRADOS DE QUE A LÓGICA E A RACIONALIDADE EM PROLE DO INTERESSE PUBLICO SÃO A BASE DA DECISÃO!<br>> <br>>
<br>> Mas continuo a acreditar que há outras maneiras de dar a volta, tem de haver!!!<br>> Talvez se possa aprender com o exemplo do Linux vs Windows ;-)<br>> Acho que o segredo está na cooperação dos "bons", a união faz a força!<br>> <br>> RP<br>> <br>> ------------------------------------------------------------------------<br>> *De:* Luís Ferreira <<a ymailto="mailto:lferreira75.1@gmail.com" href="mailto:lferreira75.1@gmail.com">lferreira75.1@gmail.com</a> <mailto:<a ymailto="mailto:lferreira75.1@gmail.com" href="mailto:lferreira75.1@gmail.com">lferreira75.1@gmail.com</a>>><br>> *Para:* Ricardo Pinho <<a ymailto="mailto:rpinho_eng@yahoo.com.br" href="mailto:rpinho_eng@yahoo.com.br">rpinho_eng@yahoo.com.br</a> <mailto:<a ymailto="mailto:rpinho_eng@yahoo.com.br" href="mailto:rpinho_eng@yahoo.com.br">rpinho_eng@yahoo.com.br</a>>><br>> *Cc:* OSGeoPortugal <<a
ymailto="mailto:portugal@lists.osgeo.org" href="mailto:portugal@lists.osgeo.org">portugal@lists.osgeo.org</a> <mailto:<a ymailto="mailto:portugal@lists.osgeo.org" href="mailto:portugal@lists.osgeo.org">portugal@lists.osgeo.org</a>>><br>> *Enviadas:* Quarta-feira, 31 de Março de 2010 2:23:29<br>> *Assunto:* Re: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 24, Issue 38<br>> <br>> On Tue, 2010-03-30 at 16:26 -0700, Ricardo Pinho wrote:<br>> <br>> > Mas a culpa não é toda da ESRI, INTERGRAPH, etc.<br>> > A resposta para essas perguntas é mais elementar do que pensam, meus<br>> > caros: "QUEM NÃO SABE FAZER COMPRA TUDO FEITO!"<br>> > E assim pode manter o seu emprego (tacho de dirigente municipal) e,<br>> > mesmo não percebendo nada do assunto, fazer brilharetes em alguns<br>> > congressos para melhorar o seu CV e progredir na carreira...<br>> ><br>> > Doa a quem doer, esta é a verdade...
para quem a quiser ver...<br>> <br>> Exactamente. É fácil justificar a compra de licenças de software e<br>> extensões, mas o que na realidade acontece é uma avaliação exagerada das<br>> necessidades reais da instituição. Compram capacidades que são usadas em<br>> poucas ocasiões principalmente devido ao facto de ser fácil para um<br>> vendedor convencer um dirigente que se a instituição não comprar o<br>> produto mais actual "xpto" será deixada para trás.<br>> <br>> A usual fraca capacidade de uso dos sistemas de informação por parte dos<br>> técnicos das autarquias é normalmente devida a uma educação/formação<br>> orientada para o software e não para a explicitação dos modelos de<br>> dados/algoritmos, com casos de estudo e aplicações práticas.<br>> <br>> > Pessoal, que fazer para mudar isto? ideias não me faltam... ;-)<br>> <br>> Na minha opinião, para causar impacto
junto de um autarca relativamente<br>> a uma mudança, a abordagem poderá ir por dois lados:<br>> 1º - A demonstração de poupança em recursos financeiros que<br>> advém do uso de FOSS/FOSS4G, com números bem explícitos,<br>> comparando com o investimento necessário ao uso de softwares<br>> proprietários;<br>> 2ª - Enumerar casos de estudo e adopções de FOSS/FOSS4G por<br>> entidades públicas, demonstrando a analogia de processos entre<br>> livre/aberto e fechado/comercial.<br>> Teria de ser feita uma análise-tipo das necessidades do utilizador, uma<br>> análise custo-benefício (custos de arranque e implementação, custos de<br>> conversão de dados, outros custos..., benefícios
quantificáveis e não<br>> quantificáveis), e uma análise de risco (possíveis fontes de risco numa<br>> conversão de sistemas e apontar soluções para minimizar os impactos).<br>> Isto parece-me trabalho para uma tese.<br>> <br>> Um alvo potencial para uma demonstração será a ANMP, Associação Nacional<br>> dos Municípios Portugueses.<br>> Obviamente que a proposta por parte de um técnico, de mudar para<br>> FOSS/FOSS4G, vai contra os interesses comerciais instituídos e as suas<br>> ligações locais, e a inércia natural e oposição à mudança dos<br>> utilizadores.<br>> <br>> <br>> <br>> <br>> ------------------------------------------------------------------------<br>> Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 <<a href="http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/"
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