<table cellspacing="0" cellpadding="0" border="0" ><tr><td valign="top" style="font: inherit;">Olá a todos,<br><br>Antes de mais agradeço o apoio! <br><br><br><br><span class="ul-threaded" style="margin: 0.5em 0pt 0pt;"><span class="text-cell">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; &gt;<span style="border-bottom: 2px dotted rgb(54, 99, 136); cursor: pointer;" class="yshortcuts" id="lw_1277231985_0">Viva Pedro</span>,<br><br>&gt;25
metros à escala 1:25 000 traduz-se em 1 milímetro na carta, o que está
ainda um pouco acima do erro de graficismo (0.2 mm). Em teoria a carta
militar tem informação até 5 metros, sendo esse o limite para lá do
qual não existe informação.<br>&gt;No caso de estar a trabalhar com informação digital, então o que
conta é a resolução de aquisição. O Exército recolhe a informação por
fotogrametria à escala 1:10 000 sendo posteriormente generalizada para
a escala final gráfica de 1:25 000. Não sei se a informação digital
distribuída sofre ou não esta generalização.<br>&gt;Resumindo: para garantir a preservação de resolução da informação
topográfica, a resolução do modelo numérico do terreno (raster) não
deverá ser inferior a 5 metros. No entanto há que ponderar esta decisão
em relação ao objectivo final do trabalho, pode não ser ńecessário
gerar ficheiros tão grandes.<br>
<br></span></span>Faz sentido Luís.<br>Por exemplo, na eventual
conversão raster -&gt; vector de uma feição de uma carta na escala
1:25.000, por hipótese de uma estrada, o tamanho do pixel não deverá
ser inferior ao erro de graficismo associado à escala (5m, neste caso),
porque será esse o valor mínimo de representação. Abaixo desses 5m a
feição não é cartografável. Estou correcto ou estarei a dizer uma
barbaridade?<br>Já as curvas de nível são questões diferentes, porque, como diz, dependerão da escala de aquisição e generalização.<br><br>Já
agora, encontrei a referência a uma fórmula que relaciona a resolução
espacial (REsp) com a relação de escala (RE), do seguinte modo:<br><br>REsp/0.0002 = RE<br><br>o que daria, por exemplo, para as imagens Landsat (REsp 28,5m), uma escala de representação 1:142.500.<br><br>Isto terá algum fundamento? É que o valor deriva
 directamente do erro de graficismo, mas geralmente vêem-se estes produtos de detecção remota usados com escalas superiores.<br><br><br><br><br><br>&gt;<span class="yshortcuts" id="lw_1277231985_1">Pedro</span>,<br>

&gt;Na verdade o assunto é um bocadito mais complicado do que apenas a
escolha do passo de malha da interpolação.<br>
O que acontece é que não há aqui nenhuma "conversão" de vector para
grelha mas sim uma interpolação, usando um dado algoritmo, para obter a
dita grelha. Ora o problema de interpolar curvas de nível é que os
dados são muito densos a longo de cada curva e relativamente esparços
entre as curvas. Se o gradiente do terreno for baixo a distância entre
curvas de nível pode ser considerável. O resultado disto é que as
grelhas calculados a partir de curvas de nível mostram claramente a sua
origem quando, por &gt;exemplo, as iluminamos. Aí vê-se nitidamente que o
modelo de terreno parece as &gt;encostas do Douro, ou seja, é constituido
por socalcos. Para obviar a isto existem &gt;algoritmos especializados que
procuram na interpolação preveligiar os pontos que lhes &gt;estão nas
curvas "em frente e atrás". Eu não conheço em conceto nenhum programa
&gt;desses, embora tenha uma vaga idéia de me terem dito que nos pacotes da
Intergeph &gt;havia algo desse género. &gt;Dentro dos algoritmos mais clássicos
o meu palpite é que a &gt;minima curvatura seja o que menos vais evidenciar
esse efeito dos socalcos.<br>
&gt;Joaquim Luis<br><br><br>Também faz todo o sentido Joaquim Luis,<br>mas
os interpoladores têm todos alguma contrapartida. O spline suaviza a
superfície, deixando-a mais agradável à vista e mais regular nos
perfis, contudo pode ocultar feições do terreno como quebras abruptas,
escarpas de falha, etc., e também não funciona muito bem em zonas com
grandes variações no valor num curto espaço. <br><br>No caso eu vou usar o GRASS para fazer o MDT, e tenho duas hipóteses, ou uso o r.surf.contour<br><a target="_blank" href="http://grass.itc.it/gdp/html_grass64/r.surf.contour.html"><span class="yshortcuts" id="lw_1277231985_2">http://grass.itc.it/gdp/html_grass64/r.surf.contour.html</span></a> <br>convertendo
as curvas de nível para raster e depois usando este interpolador
linear, que pode gerar esse efeito de socalcos que o Joaquim Luis
refere, e que se vê bem também nas cartas de declives derivadas, <br>ou uso o v.surf.rst<br><a target="_blank" href="http://grass.itc.it/gdp/html_grass63/v.surf.rst.html"><span class="yshortcuts" id="lw_1277231985_3">http://grass.itc.it/gdp/html_grass63/v.surf.rst.html</span></a> <br>através do interpolador spline. <br><br>Qual
será a melhor solução? Eu sei que é uma pergunta estúpida, porque é
muito complicado dizer quando um interpolador é melhor que outro, mas
se tiver esta experiência, agradeço! <br><br><br>Em
relação ao tamanho do pixel, para as curvas de nível das cartas
1:25.000, os 5m (derivados do erro de graficismo) serão aceitáveis?
Existe alguma outra "regra"?<br><br>Obrigado a todos!<br>Abraços!<br>Pedro Venâncio</td></tr></table><br>