<html><head><style type="text/css"><!-- DIV {margin:0px;} --></style></head><body><div style="font-family:arial,helvetica,sans-serif;font-size:10pt"><span style="color: rgb(0, 0, 255);">Viva,</span><br style="color: rgb(0, 0, 255);"><span style="color: rgb(0, 0, 255);">Alguns "breves" comentários às pertinentes observações do Jorge, para manter o assunto vivo.</span><br><br><div>&gt; 0) Há nitidamente uma orientação papel/CAD no modelo da DGOTDU<br><br><span style="color: rgb(0, 0, 255);">Toda a base legal e procedimental na Industria da Construção (onde é usado o PDM) continua a ser dominada pelo uso do papel. Os Municípios Portugueses têm gasto "rios de dinheiro" para informatizar e implementar novas tecnologias de informação, mas todas elas visam manter a "tradição do uso do papel" como suporte base. Falo por exemplo dos novos sistemas de Workflow e Gestão Documental, que não são mais do que sistemas complexos de circulação de
 papel (ou pdf que vai dar ao mesmo), mas também dos SIG Municipais (emissão de plantas por exemplo).<br>Trata-se do velho síndrome de aplicação das novas tecnologias, que inevitavelmente as tentam encaixar em hábitos, procedimentos, pensamentos e métodos das tecnologias antigas. Ao invés de implementar </span><span style="color: rgb(0, 0, 255);"> novos hábitos e procedimentos de maneira a rentabilizar as virtudes das novas tecnologias. Porque mudar hábitos tem muita inércia e opta-se sempre pelo caminho mais fácil...<br><br>Por outro lado, as inegáveis virtudes do papel como suporte para a divulgação e visualização de informação, tornam-o insubstituível ainda hoje. Conheço pessoas que considero inteligentes, mente aberta e sensatas, que continuam a defender ainda hoje o uso do papel</span><span style="color: rgb(0, 0, 255);"> como suporte de projecto, mesmo na concepção, reuniões, campo, gabinete, etc. É preciso reconhecer que
 uma planta em papel em cima de uma mesa de reunião tem um efeito que um laptop ou mesmo um iPad ainda não consegue alcançar...<br><br>Mas concordo com o Jorge. A DOGTDU tem "a faca e o queijo na mão" para implementar um Sistema de Informação para os PDM's que tire proveito efectivo das novas tecnologias de informação. Tal como o Ministério das Finanças fez com o IRS, que gradualmente é menos baseado em papel e cada vez mais a sociedade portuguesa foi adaptando os seus hábitos aos benefícios de utilização do Portal das Finanças!<br><br>Com o PDM a mudança terá de ser igualmente gradual mas determinada, deixando aos pouco as amarras, limitações e falta de transparência que o uso do papel confere aos PDM's! Tudo depende se a DOGTDU tem a vontade, determinação e coragem de aceitar esse desafio. Eu pessoalmente acredito que é possível e estou disponível para exigir (como cidadão) que isso venha a acontecer!<br></span><br><br>&gt;
 3) Escalas.<br><br><span style="color: rgb(0, 0, 255);">"Rios de tinta" (e não só) se têm gasto sobre o assunto da escala e do rigor geométrico dos Planos de Ordenamento e a sua hierarquia de aplicabilidade (PDM, PU, PP, etc). Tem também aqui faltado consenso, uniformização e definição clara a nível Nacional (DGOTDU). Relativamente ao PDM penso que pode ser consensual a utilização da escala 1:10.000, no entanto o fracasso da Série Cartográfica 10k (IGP), em alcançar uma cobertura Nacional, tem impedido essa normalização e levado a optar pela escala da única série cartográfica existente com cobertura Nacional, a carta militar 1:25.000, do Instituto Geográfico do Exército.<br>Mas atenção, na prática existe uma tendência de utilização perversa do PDM em formato vectorial, que é a sua utilização para escalas de maior rigor do que ele foi concebido. É comum vermos a utilização de limites do PDM, feito à escala 1:25.000,
 aplicado em plantas à escala 1:1.000, ou a apresentação de calculo de áreas de uso do solo em m2 com 3 casas decimais!<br><br>É urgente uniformizar a nível nacional os PDM's em todos os aspectos, mas é preciso criar condições para tal. E definir e depois seguir claramente as opções tomadas para evitar pouca clareza que originam utilizações indevidas e perversas!<br><br></span><br>&gt; 5) Vamos usar o ETRS89/TM06,<br><br><span style="color: rgb(0, 0, 255);">Só pode ser! No entanto, temos de ser conscientes da realidade, onde a grande maioria (para não dizer a totalidade) dos Municípios e PDM's utilizam o </span><span style="color: rgb(0, 0, 255);">DT73 e DTLx. Mas não basta definir, d</span><span style="color: rgb(0, 0, 255);">eve-se criar condições para que a transição seja possível e ajudar à transição. </span><span style="color: rgb(0, 0, 255);">A melhor forma de o fazer é a DGOTDU (em parceria com o IGP) garantir as
 orientações e ajuda (gratuita) aos Municípios para o fazerem. E claro, a DGOTDU assumir ela própria o encargo da conversão dos dados dos PDM's que detem e é responsável (todos os aprovados e em vigor)! <br></span><br style="color: rgb(0, 0, 255); background-color: rgb(255, 255, 64);"><span style="color: rgb(0, 0, 255); background-color: rgb(255, 255, 64);">Termino deixando uma pergunta em forma de desafio, que deve ser o primeiro passo de qualquer estudo (conhecer o estado da arte):<br><br>COMO FAZEM OS OUTROS PAÍSES OS PLANOS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO AO NÍVEL MUNICIPAL? <br>QUE NORMAS USAM? QUE FORMATOS USAM? COMO OS DISPONIBILIZAM AOS UTILIZADORES/INTERESSADOS?</span><br><br style="color: rgb(0, 0, 255);"></div><div style="font-family:arial, helvetica, sans-serif;font-size:10pt"><span style="color: rgb(0, 0, 255);">Com certeza existem aqui pessoas com experiência e conhecimentos de como se fazem os "PDM's" lá fora?!<br>Força, façamos
 um inventário de soluções que já existem para depois analisar a sua aplicabilidade... (inventar a roda, para que?)<br>Se não quiserem dar opinião, coloquem só os links... ;-)<br><br>Não se esqueçam do sábio ditado: "Quem cala consente!"<br><br>Cumprimentos,<br>Ricardo Pinho<br>Engenheiro Civil / Projectista - FEUP 1992<br>Pos-Graduação em Engenharia Municipal - Opção Planeamento Urbanístico - UM 1998<br>Pós-Graduação em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano - FAUP/FEUP 2006<br>+Dez anos de experiência Municipal com PDM's e SIG's Municipais...<br><br></span><div style="font-family:arial, helvetica, sans-serif;font-size:8pt"><font face="Tahoma" size="2"><hr size="1"><b><span style="font-weight: bold;">De:</span></b> Jorge Gustavo Rocha &lt;jgr@di.uminho.pt&gt;<br><b><span style="font-weight: bold;">Para:</span></b> OSGeo PT &lt;portugal@lists.osgeo.org&gt;<br><b><span style="font-weight: bold;">Enviadas:</span></b> Sexta-feira, 8 de
 Abril de 2011 2:11:44<br><b><span style="font-weight: bold;">Assunto:</span></b> [Portugal] Avaliação da Norma Técnica  sobre o Modelo de Dados para o PDM<br></font><br>Caros,<br><br>Depois de uma leitura às propostas da DGOTDU, e de umas tentativas para<br>arrumar um PDM, teço aqui umas primeiras observações.<br><br>0) Há nitidamente uma orientação papel/CAD no modelo da DGOTDU, fruto de<br>uma tradição orientada ao papel. O que conta é o que se vê na impressão.<br>Por outro lado, imagino que os PDM ainda sejam aprovados em papel. A<br>minha questão é a seguinte: faz algum sentido fazer análises em papel,<br>em desenhos? Verificar integridade, completude, topologias, etc em<br>papel? em CAD?<br><br>1) O PDM é um instrumento de gestão, que modela em computador uma<br>diversidade de classes de espaços. Para mim, faz todo o sentido que seja<br>modelado em SIG, e que seja um instrumento que sirva para uma<br>diversidade de operações
 a jusante. Num SIG, por exemplo, é muito fácil<br>calcular buffers variáveis associados a condicionantes, ao mesmo tempo<br>que se interceptam com áreas do ordenamento, etc, etc.<br>Por isso, o modelo de dados da DOGTDU deve ser de facto um modelo de<br>dados para SIG, e os PDM devem ser enviado em SIG para a DGOTDU. Toda a<br>análise e validação dos mesmo tem que ser feita numa base SIG.<br>Como se fazem as reuniões sectoriais nas CCR? Levando o PDM em papel<br>para comparar com REN ou RAN em papel? Mesmo todo o acompanhamento da<br>elaboração e revisão de um PDM deverá ser feito em digital.<br><br>2) Se há necessidade de imprimir o PDM, então essa impressão deve ser<br>obtida associando um estilo a cada uma das classes de espaços, mantendo<br>a separação entre conteúdos e formatações (como se faz no HTML+CSS, por<br>exemplo). A impressão pode ser obtida pela aplicação de um SLD (folha de<br>estilos geográfica), ou usando uma
 outra tecnologia qualquer, desde de<br>haja este princípio da separação entre conteúdos e formatação.<br><br>3) Escalas. Os PDM são instrumentos que devem ter determinado rigor.<br>Qual? A resposta é condicionada pela cartografia de base disponível no<br>município, certo? Faz sentido ainda haver PDM a 25k? Pode-se conviver<br>com PDM a 25k, 10k e 5k? Deve-se uniformizar a escala, ou não é<br>necessário?<br><br>4) Decorre dos tópicos anteriores (impressão e escalas), existirem<br>geometrias diferentes para determinadas classes de espaços, se<br>trabalharmos com escalas diferentes e se tivermos de fazer impressões a<br>escalas diferentes. Temos mesmo que suportar múltiplas geometrias para<br>as mesmas entidades consoante a escala?<br><br>5) Vamos usar o ETRS89/TM06, ou ainda temos que apresentar os PDM em<br>DT73? Acho que é uma boa desculpa para se passar tudo para ETRS89/TM06.<br><br>Para a semana, partilho um primeiro exercício de
 um modelo relacional<br>para representar o PDM.<br><br>Cumprimentos,<br><br>Jorge<br>-- <br>Jorge Gustavo Rocha<br>Departamento de Informática<br>Universidade do Minho<br>4710-057 Braga<br>Tel: 253604430 (Geral), 253604479 (Gabinete)<br>Fax: 253604471<br>Móvel: 910333888<br>&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; <br><br>_______________________________________________<br>Portugal mailing list<br><a ymailto="mailto:Portugal@lists.osgeo.org" href="mailto:Portugal@lists.osgeo.org">Portugal@lists.osgeo.org</a><br><a href="http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal" target="_blank">http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal</a><br></div></div>



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