É um estudo muito interessante, mas ao mesmo tempo muito vago.<div><br></div><div>Penso que poderia ser melhorado nos seguintes aspectos:</div><div><br></div><div>É feito com base em dados de 2010, não considerando a crise económica que hoje atravessamos. O volume de vendas de portáteis, o rendimento das famílias e a predisposição das famílias para investir num portátil no ano corrente e anos seguintes não aparece em sitio algum do estudo. Com todos os cortes e aumentos, é natural o adiamento de compras desta natureza.</div>

<div><div><br></div><div>Utilizar quotas hipotéticas para construir o cenário de penetração no mercado dos portáteis com base num valor de 10% que não está bem claro a que ano se refere.</div><div>Ao mesmo tempo não é explicado como se chegam a estes valores hipotéticos, nem como se chega ao aumento da quota no ano cruzeiro.</div>

<div><br></div><div>Da análise feita aos produtos similares no mercado, seria interessante ver qual o preço médio de cada categoria, pois &quot;verificando-­se um preço superior ao dos produtos tipo&quot; é muito relativo (mais 1 cêntimo é um preço superior). Não é identificado também qual o agravamento do valor devido à falta de 3G. </div>

<div>Não é explicado também o porquê dos portáteis similares não terem 3G (Não existiam no mercado, eram muito mais caros, ...).</div><div><br></div><div>Quanto aos indicadores, também não é clara a forma como se chega aos valores indicados.</div>

<div><br></div><div>Cumprimentos,</div><div>João Carvalho</div><div><br><br><div class="gmail_quote">No dia 18 de Abril de 2012 21:24, Pedro Venâncio <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:pedrongvenancio@yahoo.com">pedrongvenancio@yahoo.com</a>&gt;</span> escreveu:<br>

<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><br>
<br>
----- Forwarded Message -----<br>
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<br>
Boa tarde,<br>
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A ESOP acaba de disponibilizar dois estudos relacionados com o oligopólio do retalho que domina a venda de computadores portáteis.<br>
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A ESOP disponibiliza estudos sobre o oligopólio do retalho de computadores portáteis. Exclusão artificial de portáteis com Linux tem impactos diretos de 3 a 5 milhões de EUR.<br>
<br>
Um dos estudos analisa o impacto económico nacional da introdução de uma linha de computadores portáteis de assemblagem nacional fornecidos com sistema e aplicações Open Source. Neste estudo, são calculados os efeitos no PIB, no emprego, na balança de bens e serviços e no rendimento disponível. A ideia já tinha sido implementada com sucesso no projeto governamental e.iniciativas, onde a solução Linux obteve, na sua estreia, uma quota de 10%. Posteriormente, e apesar das repetidas tentativas, os retalhistas que operam em Portugal mostraram-se de todo indisponíveis para fornecer soluções idênticas no mercado. Isto apesar de ter ficado demonstrada, por via do projeto e.iniciativas, a existência de oferta e de procura.<br>


<br>
O segundo estudo analisa precisamente este tipo de comportamento, característico dos oligopólios do retalho. A análise parte de um modelo probabilístico para os mercados do retalho e enquadra os fenómenos de mau funcionamento na legislação europeia da Concorrência. Este modelo é aplicável a outros mercados em que haja um grande desequilibro de forças entre a produção e a distribuição tendo a distribuição uma configuração muito concentrada.<br>


<br>
A base teórica desenvolvida permite identificar como pontos críticos<br>
<br>
1) o pequeno número de intervenientes que concentra o poder de decisão sobre os produtos disponíveis para os 10 milhões de portugueses<br>
2) o acoplamento das decisões entre estes com diferentes valores possíveis de intensidade.<br>
<br>
Esta situação tem sido ignorada pela Autoridade da Concorrência nacional e aparentemente não acompanhada pela regulação de nível Europeu. A sua origem fica agora completamente explicada, com base em princípios simples e metodologia científica.<br>


<br>
O impacto financeiro direto deste problema é significativo muito embora seja apenas a ponta do iceberg em face da despesa pública em software [1]. Os impactos indiretos -  efeitos de rede – são muito mais difíceis de medir. Estima-se que sejam de uma ordem de grandeza superior, dado o bloqueio a nível de perceção dos consumidores que infelizmente permitem manter.<br>


<br>
Os estudos estão livremente disponíveis em:<br>
<br>
<a href="http://esop.pt/retail" target="_blank">http://esop.pt/retail</a><br>
<br>
A ESOP apela aos intervenientes do mercado, que tomem consciência da importância dos seus papeis de ligação produtor-consumidor e de intermediação de transações comerciais com efeitos importantes nos indicadores macro-económicos portugueses.<br>


<br>
A ESOP apela aos reguladores uma maior atenção em relação aos problemas de concorrência que conduzem os mercados à estagnação e prejudicam a inovação nacional.<br>
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A ESOP convida os assembladores nacionais a persistir no projeto de soluções nacionais com Linux pré-instalado que envolvam empresas especializadas e com experiência no apoio técnico a utilizadores finais.<br>
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Referências<br>
<br>
[1] – <a href="http://esop.pt/documentos" target="_blank">http://esop.pt/documentos</a><br>
<br>
Com os melhores cumprimentos,<br>
Irina Gomes<br>
Assessora da Direcção<br>
<br>
<a href="tel:%2B351%20964%20356%20767" value="+351964356767">+351 964 356 767</a><br>
<a href="mailto:irina.gomes@esop.pt">irina.gomes@esop.pt</a><br>
--<br>
ESOP - Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas<br>
<a href="http://www.esop.pt" target="_blank">http://www.esop.pt</a><br>_______________________________________________<br>
Portugal mailing list<br>
<a href="mailto:Portugal@lists.osgeo.org">Portugal@lists.osgeo.org</a><br>
<a href="http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal" target="_blank">http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal</a><br>
<br></blockquote></div><br></div></div>