<div dir="ltr"><div>Olá<br><br>Não acho que esteja a ser perfeccionista. Dá para fazer operações de corte e junção de cartas com todo o rigor, o que sá traz vantagens.<br> <br>Os números de pixéis para essa dimensão da carta são 10 vezes maiores porque o tamanho do pixel é 0.085 mm e não cm:<br> 1000 mm / 0.085 = 11764,705 pixeis<br> 600 mm / 0.085 = 7058,8235 pixeis<br><br>Para além de não serem números inteiros só por acaso é que linhas e colunas da imagem ficariam paralelas aos lados da carta. Por isso a georreferenciação envolve uma rotação e a alteração da dimensão do pixel, através duma reamostragem da imagem, que dá origem a uma nova imagem.<br><br>Podemos escolher um tamanho de pixel maior ou menor que o original, que seja um número redondo, que facilite a multiplicidade com a dimensão da carta. Uma possibilidade será escolher um pixel de 0.1 mm, que daria uma imagem de 10.000 por 6.000 pixeis. A resolução baixaria para 254 dpi, mas que não é uma degradação significativa (O IGeoE faz isso nas folhas da carta militar). Para não se perder resolução poderíamos ir para pixel de 0.080 mm, que daria uma imagem de 12.500 por 7.500 pixeis.<br><br>Se utilizar o QGIS, pode primeiro fazer a georreferenciação com os 4 cantos e depois utilizar o comando GDALWARP, em linha de comando, para fazer a reamostragem e o seccionamento. <br><br>GDALWARP –te xmin ymin xmax ymax –tr xres yres –r bilinear imagem1.tif imagem2.tif<br><br>Os comandos GDAL dão muito controlo sobre as operações.<br>Cumprimentos<br><br></div>José Alberto<br><div><br></div></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">Em 27 de janeiro de 2016 15:02, Arqº Manuel Almeida <span dir="ltr"><<a href="mailto:manuel.dalmeida@gmail.com" target="_blank">manuel.dalmeida@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr">Boa tarde,<div><br></div><div>Obrigado pela atenção caro Engº José Gonçalves.</div><div><br></div><div>Relativamente a resolução que indica, os 300 dpi, o mesmo valor que utiizei nos meus dados, tive o seguinte problema:</div><div><br></div><div>Uma planta com 100*60 cm nessa resolução não corresponde a um número interior de pixeis, isto é:</div><div>-- 100 cm / 0.085 correspodenm a cerca de 1176,4705 pixeis</div><div>-- 60 cm / 0.085 corresponde a cerca de 705,88235 pixeis</div><div><br></div><div>Por fim, depois de cortadas as imagens não ficam devidamente unidas.</div><div>Não sei se estarei a ser perfeccionista, ou se existirão outras recomendações para fazer este tipo de trabalho.</div><div><br></div><div>Obrigado pela atenção,</div><div>Manuel D'Almeida</div><div><div class="h5"><div> </div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">No dia 27 de janeiro de 2016 às 00:14, Jose Gonçalves <span dir="ltr"><<a href="mailto:jagoncal@gmail.com" target="_blank">jagoncal@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr"><div><div><div><div><div><div><div>Caro colega<br><br></div>A resolução a escolher será, em princípio, independente da escala. Normalmente 300 dpi (pixel de 0.085 mm) é adequado.<br></div><br></div>Os quatros pontos dos cantos poderão ser suficientes se o material em que a carta está desenhada for pouco deformável. <br></div>É sempre mais seguro usar mais pontos, por exemplo 9, em grelha de 3 por 3. A redundância é bastante superior, o que dá mais segurança ao processo. O erro médio quadrático deverá ser inferior ao erro de graficismo da carta.<br><br></div>A transformação mais adequada é a transformação afim, isto é, um polinómio de grau 1. Transformações de grau mais elevado, ou transformação projectiva não se justificam. A transformação de Helmert (designação do QGIS para transformação apenas com translação, rotação e escala) poderá não ser suficiente.<br><br>Deve ser dada preferência ao sistema de coordenadas retangular em que a carta está desenhada. Por exemplo na carta militar o sistema de coordenadas de base é o sistema militar (Hayford-Gauss datum Lisboa, até 2001). Poderiam ser usados pontos da grelha UTM, mas não seria a melhor opção.<br></div><div>Fazendo a retificação da imagem será conveniente escolher a reamostragem bi-linear.<br></div><div>Espero que esta informação seja útil.<br><br></div>Cumprimentos<br><br></div>José Alberto Gonçalves<br></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote"><div><div>Em 26 de janeiro de 2016 10:49, Arqº Manuel Almeida <span dir="ltr"><<a href="mailto:manuel.dalmeida@gmail.com" target="_blank">manuel.dalmeida@gmail.com</a>></span> escreveu:<br></div></div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div><div><div dir="ltr">Caros colegas,<div><br></div><div>Nos últimos dias tenho feito algumas digitalizações de cartas que mais tarde tratei de georeferenciar. Durante este procedimento fiquei com algumas duvidas sobre a forma mais correta de o fazer, conhecem alguma documentação sobre o assunto?</div><div><br></div><div>Algo que responda a:</div><div>- qual a resolução ideal, tendo em conta a escala da carta (para ser compativel o nº de dpi com a dimensão da carta- largura*altura);</div><div>- Cuidados a ter ao definir os pontos coordenados, neste caso em concreto são os cantos da carta;</div><div>- Tipo de transformação?</div><div><br></div><div>Muito obrigado pela atenção.</div><span><font color="#888888"><div><div><br></div>-- <br><div><div dir="ltr">Cumprimentos,<div>Manuel Almeida, arqº</div><div><br><div><br></div></div></div></div>
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