<div dir="auto"><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div>Caríssimos, bom dia!</div><div><br></div><div>Aproveitando o Jorge Gustavo Rocha ter tomado a liberdade de transmitir a sua opinião pessoal sobre o evento e do que lá se falou, permitam-me a ousadia de também transmitir aqui a minha opinião pessoal.</div><div><br></div><div><b>1. Começo por louvar e agradecer:</b></div><div><br> </div><div>- <b>Aos organizadores, </b>que tomaram a iniciativa e depois tiveram o trabalho de tornar possível esta QGIS-TALK. <br></div><div>Os que já o fizeram sabem bem o que custa e depois também como sabe bem receber os agradecimentos de quem usufruiu.</div><div></div><div><br></div><div>- <b>Aos oradores, </b>que prepararam e partilharam temas de grande interesse para todos os utilizadores de QGIS e não só.</div><div>Aos que vieram de longe e com esforço pessoal e familiar, fizeram por estar presente, apoiar e contribuir para esta iniciativa.<br></div><div><br></div><div>- <b>Aos poucos participantes</b>, que conseguiram ultrapassar as naturais resistências de num sábado à tarde se deslocar e estar presente num encontro de utilizadores de software.</div><div>Gostaríamos que fossem muitos mais, mas foram poucos (salvo erro 6 para além dos oradores e organizadores) que tiveram o privilégio de usufruir do valor acrescido, aprendizagem e da experiência de participar neste encontro.</div><div>Temos consciência que são muitos e cada vez mais os utilizadores de QGIS, mas <b>o nível de participação nestes eventos e iniciativas continua a ser muito baixo</b>.</div><div>É um desafio, encontrar respostas para este problema crónico e propor alterações para as próximas iniciativas!</div><div></div><div><br></div><div>O meu sincero obrigado a todos e muita força para que este seja o primeiro de muitos!!!</div><div><br></div><div><br></div><div><b>2. Relativamente à tradução do QGIS para Português de Portugal:</b></div><div><br></div><div>- <b>O assunto foi abordado de forma muito sumária apenas no final do evento</b>, tendo a questão sido colocada aos presentes da seguinte forma:</div><div>a) No QGIS, com o lançamento de novas versões e funcionalidades a avançar a um ritmo cada vez maior, a tradução do software e da documentação para Português de Portugal tem mostrado incapacidade de acompanhamento.</div><div>b) A comunidade Brasileira tem crescido de forma que alguns dos seus membros perante os atrasos da tradução de Português de Portugal, tem de boa vontade colmatado o atraso com traduções de Português do Brasil.</div><div>c) A tradução do QGIS para os vários idiomas baseia-se no uso da <a href="https://www.transifex.com/qgis/QGIS/" target="_blank" rel="noreferrer">plataforma Transifex</a>, que apresenta algumas facilidades mas também exige algum conhecimento e prática de utilização para obter qualidade na tradução.</div><div>d) Foi perguntada a opinião aos presentes sobre o que achavam sobre a tradução do QGIS para Português de Portugal, do software e da documentação? <br></div><div><br></div><div>Para além da opinião pessoal que o Jorge Gustavo Rocha já transmitiu na sua mensagem, foram manifestadas outras opiniões e no final ficou combinado abrir um espaço de debate sobre o assunto.</div><div><br></div><div>- <b>Tomo assim também a liberdade de transmitir a opinião que expressei oportunamente no local quando foi levantada a questão</b>, como forma de incentivar no espaço de debate a criar, encontrar em conjunto soluções para o problema:</div><div><br></div><div>a) <b>A tradução para Português de Portugal é imprescindível e inquestionável</b>, para um software como o QGIS que se deseja massificar e ser usado pelo maior número possível de utilizadores.</div><div><br></div><div>b) <b>A tradução é do interesse exclusivo dos utilizadores Portugueses de Portugal</b>, pelo que cabe aos mesmos encontrar soluções para satisfazer essa necessidade, não se podendo esperar que sejam os outros (do projeto Qgis internacional ou de outras comunidades) a fazê-lo.</div><div><br></div><div>c) <b>A situação atual e a experiência mostram que a tradução baseada apenas no voluntariado não garante capacidade de resposta e resulta em muitas debilidades na qualidade da tradução</b>. A tradução feita com base em muita boa vontade e voluntarismo, mas de forma pontual, descontínua, esporádica e muitas vezes por utilizadores pouco experientes, não é compatível com o nível de exigência, prestígio e qualidade que o QGIS já atingiu. Além disso, a conhecida fraca tradição de participação e colaboração voluntária dos utilizadores portugueses <b>deve-nos evitar ter essa ilusão e fazer-nos pensar em outras soluções complementares.</b></div><div><br></div><div>d) <span style="background-color:rgb(255,255,0)"><b>A solução passa por tradução profissional remunerada</b></span>, relembrando que software livre não é grátis e todo o trabalho necessário para a sua produção deve ser pago. <span style="background-color:rgb(255,255,0)"><b>E bem pago, porque o trabalho em software livre só se cobra uma vez</b></span>, ficando depois disponível gratuitamente para todos, ao contrário do trabalho em software proprietário que se faz cobrar vezes sem conta!</div><div><br></div><div>e) <b>Felizmente são já inúmeras as entidades públicas/privadas e empresas Portuguesas que fazem uma utilização profissional do QGIS, </b>e tiram benefícios financeiros directos e indirectos (poupança) nos seus negócios e terão também vantagens na tradução do QGIS e documentação para Português de Portugal. <br></div><div><br></div><div>f) <b>Existem com certeza profissionais/empresas interessados em prestar serviços remunerados de tradução do QGIS e documentação</b>, capazes de assumir a responsabilidade contratual de tradução com qualidade seja do software, seja da documentação do QGIS e de garantir o 100% de tradução no transifex. (desde que devidamente remunerados!)</div><div><br></div><div>g) <b>Sugere-se ao grupo QGIS-PT o levantamento de profissionais/empresas interessadas na prestação de serviços de tradução do QGIS e documentação
para pt-PT</b>, obtendo estimativas de custos e condições de prestação do serviço. <br></div><div><br></div><div>h) <b>Em paralelo, poderá o grupo QGIS-PT contatar as inúmeras instituições publicas/privadas e empresas que usam o QGIS de forma profissional</b>, a convidar e apelar ao contributo financeiro para suportar os custos do serviço de tradução. Esse processo poderia passar por um crowdfunding (<a href="https://ppl.pt/" target="_blank" rel="noreferrer">https://ppl.pt/</a>) que depois levasse à concretização financeira
de forma transparente
da contratualização do serviço.<br></div><div><br></div><div><br></div><div></div><div>Sou da opinião que <span style="background-color:rgb(255,255,0)"><b>devemos abandonar e combater a <span style="background-color:rgb(255,255,0)">mentalid</span>ade instalada de que software livre significa trabalho só por carolice, amor e carinho nos fins de semana e de forma gratuita!</b></span></div><div><br></div><div>A <b>exigência do respeito e valorização (também financeira) do trabalho profissional de elevada qualidade feito por todos os que contribuem para o software livre, começa por nós!</b></div><div><br></div><div>
Envio esta mensagem esperando que seja recebida, interpretada e respondida de forma construtiva para encontrarmos soluções para os problemas.
</div><div><br></div><div>Com os melhores cumprimentos,</div><div dir="auto">Ricardo Pinho</div></div><br><div class="gmail_quote"><div dir="ltr" class="gmail_attr">Jorge Gustavo Rocha <<a href="mailto:jgr@geomaster.pt" target="_blank" rel="noreferrer">jgr@geomaster.pt</a>> escreveu no dia domingo, 17/11/2019 à(s) 00:49:<br></div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex">
<div bgcolor="#FFFFFF">
<p>Boa noite,</p>
<p>Antes de mais, parabéns pela organização deste encontro
face-to-face. Correu muito bem.</p>
<p>Neste evento ficou-se com a ideia de que a tradução da aplicação
para Português está fraca (temos muitos utilizadores a usar a
versão em Inglês!). Mas foi consensual que é importante ter uma
boa tradução para Português, para um conjunto de utilizadores que
não vão conseguir usar a versão em Inglês e também, com o referiu
o João Gaspar, para ter uma versão para ensino com qualidade.
Para isso, é preciso gente e uns fins de tarde/sábados a trabalhar
num glossário e nas traduções. Se houver alguém com vontade de
trabalhar nisto com algum amor e carinho, chegue-se à frente para
se organizarem umas sessões de mãos na massa.</p>
<p>Para quem não foi e volta e meia tem problemas com o QGIS, este
email serve para reforçar que estes são os momentos adequados para
se trazerem esses problemas e se discutirem com outros
utilizadores. Para exemplificar, o Hugo partilhou uma pequena
idiossincrasia que lhe estava a acontecer no Ubuntu (pois não
conseguia criar sublinhados nos layouts) e num ápice, olhando para
três instalações diferentes, conseguiu-se identificar o problema e
resolvê-lo. (Foi registado como um bug report [1] para permitir o
feedback de mais utilizadores, nomeadamente de quem empacota o
QGIS).</p>
<p>Saudações,</p>
<p>Jorge Gustavo<br>
</p>
<p>[1] <a href="https://github.com/qgis/QGIS/issues/32904" target="_blank" rel="noreferrer">https://github.com/qgis/QGIS/issues/32904</a><br>
</p>
<div>On 15/11/19 18:46, QGIS PORTUGAL wrote:<br>
</div>
<blockquote type="cite">
<div dir="ltr">Caros Utilizadores, é já amanhã que teremos a
realização do nosso 1º QGIS Talks.
<div>Todas as informações referentes ao local encontram-se no
site <a href="http://qgis.pt/eventos_qgistalk.html" target="_blank" rel="noreferrer">http://qgis.pt/eventos_qgistalk.html</a></div>
<div>Para alguma situação, podem contactar com o João Gaspar
(918987507) ou com o Nelson Silva (938372346)</div>
<div><br>
</div>
<div>Até já 😉</div>
<div><br>
</div>
<div><b>Grupo de Utilizadores QGIS Portugal</b></div>
</div><br clear="all"></blockquote></div></blockquote></div><br><div dir="ltr"><span style="font-family:arial,sans-serif;font-size:13px;border-collapse:collapse"><font color="#888888"><br></font></span></div>
</div></div>