RE: [Portugal] Avaliação da NormaTécnica sobre o Modelo de Dados para o PDM
Alexandre Filipe Aleluia
alexandre.aleluia at mun-setubal.pt
Mon Apr 11 07:24:43 EDT 2011
Obrigado Jorge!
Alexandre Aleluia
(Eng. Geógrafo)
Gabinete de Sistemas de Informação Geográfica
Departamento de Urbanismo
Câmara Municipal de Setúbal
Edifício Sado, Rua Acácio Barradas n.º27
2901-866 SETÚBAL
www.mun-setubal.pt
Tel. 265 537 008
Antes de imprimir este e-mail pense bem se tem mesmo que o fazer. Há cada vez menos árvores
-----Mensagem original-----
De: Jorge Gustavo Rocha [mailto:jgr di.uminho.pt]
Enviada: segunda-feira, 11 de Abril de 2011 10:53
Para: OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
Assunto: RE: [Portugal] Avaliação da NormaTécnica sobre o Modelo de Dados para o PDM
Bom dia Alexandre,
Parece-me que o documento que anexo (uma FAQ da DOGTDU) esclarece isso.
É o último parágrafo do documento, e diz o seguinte:
"A DGOTDU está a preparar e irá publicar ainda no decorrer de 2010 a
norma sobre o perfil nacional de metadados do ordenamento do
território e urbanismo (perfil MOTU) e o correspondente modelo
da ficha de metadados, harmonizados com o perfil nacional de
metadados de informação geográfica (perfil MIG). Essa ficha de metadados
corresponde à ficha que já é utilizada no SNIT para descrever o conteúdo
das peças gráficas dos planos em vigor. Em coordenação com o IGP,
a DGOTDU estabeleceu já o protocolo que permite a migração das
fichas de metadados publicadas no SNIT para publicação simultânea no
SNIG."
Bom trabalho,
Jorge
Seg, 2011-04-11 às 11:12 +0100, Alexandre Filipe Aleluia escreveu:
> Bom dia a todos,
>
> Estamos igualmente a fazer o estudo desta Norma, e da sua leitura é feita a referência a um outro documento: "Norma de Metadados do Ordenamento do Território e Urbanismo".
> No capítulo 1, "Objectivo e campo de aplicação", somos informados de que esta outra norma foi publicada pela DGOT-DU, mas não encontramos qualquer referência à sua existência.
> Alguém conhece a sua a sua localização on-line para download?
>
> Agradeço antecipadamente,
> Alexandre Aleluia
>
> Alexandre Aleluia
> (Eng. Geógrafo)
>
> Gabinete de Sistemas de Informação Geográfica
> Departamento de Urbanismo
> Câmara Municipal de Setúbal
>
> Edifício Sado, Rua Acácio Barradas n.º27
> 2901-866 SETÚBAL
> www.mun-setubal.pt
> Tel. 265 537 008
>
> Antes de imprimir este e-mail pense bem se tem mesmo que o fazer. Há cada vez menos árvores
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: Jorge Gustavo Rocha [mailto:jgr di.uminho.pt]
> Enviada: sexta-feira, 8 de Abril de 2011 1:12
> Para: OSGeo PT
> Assunto: [Portugal] Avaliação da Norma Técnica sobre o Modelo de Dados para o PDM
>
> Caros,
>
> Depois de uma leitura às propostas da DGOTDU, e de umas tentativas para
> arrumar um PDM, teço aqui umas primeiras observações.
>
> 0) Há nitidamente uma orientação papel/CAD no modelo da DGOTDU, fruto de
> uma tradição orientada ao papel. O que conta é o que se vê na impressão.
> Por outro lado, imagino que os PDM ainda sejam aprovados em papel. A
> minha questão é a seguinte: faz algum sentido fazer análises em papel,
> em desenhos? Verificar integridade, completude, topologias, etc em
> papel? em CAD?
>
> 1) O PDM é um instrumento de gestão, que modela em computador uma
> diversidade de classes de espaços. Para mim, faz todo o sentido que seja
> modelado em SIG, e que seja um instrumento que sirva para uma
> diversidade de operações a jusante. Num SIG, por exemplo, é muito fácil
> calcular buffers variáveis associados a condicionantes, ao mesmo tempo
> que se interceptam com áreas do ordenamento, etc, etc.
> Por isso, o modelo de dados da DOGTDU deve ser de facto um modelo de
> dados para SIG, e os PDM devem ser enviado em SIG para a DGOTDU. Toda a
> análise e validação dos mesmo tem que ser feita numa base SIG.
> Como se fazem as reuniões sectoriais nas CCR? Levando o PDM em papel
> para comparar com REN ou RAN em papel? Mesmo todo o acompanhamento da
> elaboração e revisão de um PDM deverá ser feito em digital.
>
> 2) Se há necessidade de imprimir o PDM, então essa impressão deve ser
> obtida associando um estilo a cada uma das classes de espaços, mantendo
> a separação entre conteúdos e formatações (como se faz no HTML+CSS, por
> exemplo). A impressão pode ser obtida pela aplicação de um SLD (folha de
> estilos geográfica), ou usando uma outra tecnologia qualquer, desde de
> haja este princípio da separação entre conteúdos e formatação.
>
> 3) Escalas. Os PDM são instrumentos que devem ter determinado rigor.
> Qual? A resposta é condicionada pela cartografia de base disponível no
> município, certo? Faz sentido ainda haver PDM a 25k? Pode-se conviver
> com PDM a 25k, 10k e 5k? Deve-se uniformizar a escala, ou não é
> necessário?
>
> 4) Decorre dos tópicos anteriores (impressão e escalas), existirem
> geometrias diferentes para determinadas classes de espaços, se
> trabalharmos com escalas diferentes e se tivermos de fazer impressões a
> escalas diferentes. Temos mesmo que suportar múltiplas geometrias para
> as mesmas entidades consoante a escala?
>
> 5) Vamos usar o ETRS89/TM06, ou ainda temos que apresentar os PDM em
> DT73? Acho que é uma boa desculpa para se passar tudo para ETRS89/TM06.
>
> Para a semana, partilho um primeiro exercício de um modelo relacional
> para representar o PDM.
>
> Cumprimentos,
>
> Jorge
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