[QGIS-pt] Declives de caminhos rurais

Nelson Silva nelson.jgs at gmail.com
Thu Dec 1 22:45:10 PST 2016


Olá Joana,

Deparei-me com o post abaixo. Vi só na diagonal, mas parece que aborda aquilo que pretende.

http://themagiscian.com/2016/11/28/dem-slope-calculations-bicycle-routing-postgis/

Espero que ajude alguma coisa.

Bom trabalho
Nelson silva 

Enviado do meu iPhone

No dia 01/12/2016, às 23:14, Joana Mendes <joana.939.mendes  gmail.com> escreveu:

> Caríssimos,
> 
> Depois de muito navegar pela Internet, de ter lido com a máxima atenção os vossos posts, concluo (por agora) que:
> 
> 1 - calcular declives de caminhos tem mesmo muito que se lhe diga (conforme diz Alexandre);
> 2 - o MDT (ou melhor, a sua qualidade) tem um papel fulcral neste processo; utilizar um raster de declives (slope grid) é mesmo para esquecer!
> 3- ainda não consegui atinar com o processo sugerido por André; mas o meu problema continua a ser o de ter 2600 km, distribuídos por 4763 troços, é uma missão (quase) impossível! Só mesmo um processo automatizado consegue dar conta do recado.
> 
> Continuarei a procurar activamente pela Internet, e fico (ansiosamente) à espera de uma boa ideia para isto!
> 
> Obrigadíssima de qualquer maneira
> Joana
> 
> No dia 30 de novembro de 2016 às 07:50, Joana Mendes <joana.939.mendes  gmail.com> escreveu:
>> Muito obrigada pelas respostas. Estou a estudá-las e voltarei ao contacto em breve. Joana
>> 
>> No dia 29 de novembro de 2016 às 09:37, Pedro Venâncio <pedrongvenancio  gmail.com> escreveu:
>>> Por acaso lembrei-me hoje de manhã do teu plugin Alexandre! De facto existem diversas formas de chegar a uma solução. 
>>> 
>>> O único [e principal] problema são os dados de que se dispõe para aplicar essas técnicas. Há uns meses tive de calcular o declive de uma estrada com precisão e em muito pouco tempo. Até tinha um conjunto bastante bom de pontos naquela zona, mas mesmo assim não correu bem (tinha declives de mais de 80%), porque os pontos representavam a cota do terreno, que era extremamente acidentado, e o perfil da estrada ficou totalmente "diluído" na interpolação para o cálculo do MDT. A solução, nessa ocasião, passou mesmo por usar apenas os pontos que tinha na estrada e fazer os cálculos do declive com a diferença de cota, numa folha de cálculo. Mais tarde melhorei a precisão, fazendo o levantamento do eixo da estrada com GNSS, com pós-processamento.
>>> 
>>> Quando a grande precisão não é um requisito fundamental, como por exemplo na preparação de provas desportivas, o que faço é o que descrevi no email anterior.
>>> 
>>> Cumprimentos,
>>> Pedro Venâncio
>>> 
>>> 
>>> 
>>> No dia 29 de novembro de 2016 às 08:17, Alexandre Neto <senhor.neto  gmail.com> escreveu:
>>>> O problema dos declives em caminhos(ou em quaisquer outras linhas) tem muito que se lhe diga, porque a maior parte das vezes o caminho não toma a direcção do declive máximo (que é o que obtemos da ferramenta slope), mas até o de menor declive com caminhos de vão ao longo da colina.
>>>> 
>>>> A meu ver, o procedimento a adoptar é parecido com o que o André descreveu, mas em vez de se usar o plugin sample points para obter declives de um raster, deve obter -se alturas. E depois pode-se fazer o cálculo dos declives usando a diferença de elevação e as coordenadas X e Y de de cada vértice consecutivo.
>>>> 
>>>> Todo o processo pode ser feito usando um pequeno script em Python. O código do plugin walking time, quase faz o que precisas. Era uma questão de o alterar ligeiramente. Para recolher a informação necessária. (Até era capaz de dar um plugin útil)
>>>> 
>>>> Alexandre Neto
>>>> 
>>>> 
>>>> A ter, 29/11/2016, 07:55, Andre Mano <andre.s.mano  gmail.com> escreveu:
>>>>> O problema que descreves parece ser simples mas a execucao nao e assim tao simples, mas e possivel. Uma outra alternativa seria algo do genero:
>>>>> 
>>>>> 1 - extrair os vertices de cada um dos caminhos como pontos e agrupar esses pontos segundo o caminho a que pertencem. Precisas de dois passos para isso:
>>>>> 
>>>>>               a) - Vector > Geometry Tools > Extract Nodes (obter os vertices das linhas)
>>>>> 
>>>>>               b) - Vector > Data Management Tools > Join by location (adicionar a tabela de atrubutos dos vertices ao nome/id de onde provem cada um dos vertices)
>>>>> 
>>>>> 2 - Vector > Geometry Tools > Add geometry columns para adicionar as coordenadas X e Y de cada um destes pontos
>>>>> 
>>>>> 3 - Utilizar o plugin Point Sampling Tool para extrarir os valores de declive do raster
>>>>> 
>>>>> Agora tens todos os dados que necessitas na tabela de atributos. Apenas tens que filtrar/usar field calculator os resultados para obter o que precisas (declives médio, máximo e a localização do declive máximo). Talvez mais facil trabalhar esta informacao no Open Office Calc, Excell ou algo do genero e depois adicionar a tabela resultante ao QGIS.
>>>>> 
>>>>> A partir destes dados, podes agora produzir uma tabela com a informacao necessaria (que devera ser uma tabela com 5 atributos - nome/id do caminho | declives médio | máximo | coodenada X do declive máximo | coordenada Y do declive maximo| 
>>>>> 
>>>>> Resta um ultimo passo:
>>>>> 
>>>>> 4 - Fazer um Join by attributes em que a condicao do join e o id/nome da linha, que em principio sera coincidente tanto para o layer original dos caminhos, como na tabela que contem a nova informacao.
>>>>> 
>>>>> E claro que todo este procedimento parte do principio que o raster de declives tem qualidade suficiente, o que podera ser um problema, como disso o Pedro.
>>>>> 
>>>>> Espero que ajude,
>>>>> 
>>>>> Andre Mano
>>>>> 
>>>>> 2016-11-29 2:02 GMT+01:00 Pedro Venâncio <pedrongvenancio  gmail.com>:
>>>>> Boa noite Joana Mendes,
>>>>> 
>>>>> Os procedimentos para calcular os declives e associá-los à tabela de atributos das linhas são relativamente simples. Uma das possibilidades seria calcular os declives, converter o resultado para vetor e fazer um intersect com os caminhos.
>>>>> 
>>>>> O problema está, a meu ver, na resolução do MDT. A menos que seja uma área muito plana e homogénea, e o MDT tenha elevadíssima resolução, ou dificilmente conseguirá chegar aos declives dos caminhos com uma precisão aceitável. Se um caminho tiver 4 / 5 metros de largura, seria necessário um MDT de grande resolução espacial e grande precisão altimétrica para refletir corretamente esse lineamento. Só com um levantamento do tipo LiDAR. 
>>>>> 
>>>>> O que poderá fazer é o levantamento dos caminhos com GPS/GNSS em modo cinemático, RTK ou pós-processado, usando as estações das redes RENEP / SERVIR.
>>>>> 
>>>>> Cumprimentos,
>>>>> Pedro Venâncio
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> No dia 28 de novembro de 2016 às 22:20, Joana Mendes <joana.939.mendes  gmail.com> escreveu:
>>>>> Date: Mon, 28 Nov 2016 20:40:18 +0000
>>>>> Subject: Declives de caminhos rurais
>>>>> Bom dia a todos!
>>>>> 
>>>>> Trabalho com o QGIS há cerca de 1 ano, e preciso de calcular e colocar na tabela de atributos os declives médio, máximo e a localização do declive máximo, de cada troço de uma rede de caminhos rurais, quase todos em terra batida, num total de 2639 km !
>>>>> 
>>>>> Tentei fazer isto através de um raster de elevação (modelo digital do terreno), mas os resultados foram contraditórios com a realidade num número de casos muito elevado, o que inviabiliza este método.
>>>>> 
>>>>> Calcular estes valores troço a troço daria para um exército de utilizadores a trabalhar durante muitas semanas.
>>>>> 
>>>>> Alguém me pode indicar se existe algum método, seja um plugin ou outro método qualquer para calcular estes valores de forma automática?
>>>>> 
>>>>> Muito grata pela ajuda,
>>>>> Joana
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