Re: [Portugal] Sistema para emergências chega tarde e dura pouco
Pedro Venâncio
pedrongvenancio at yahoo.com
Thu Aug 6 09:48:15 EDT 2009
Boa tarde
Acrescento que o distrito da Guarda apresentou há umas semanas um sistema do mesmo género, que ficou em 325.500â¬:
http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=182&id=12067&idSeccao=2472&Action=noticia
e o distrito do Porto tem também o seu próprio sistema (SIGEP):
http://www.sigep.gov.pt/
E agora o secretário de Estado vem dizer que isto é tudo para ser substituÃdo por um outro, novo!!!
Estas coisas só acontecem porque anda por aà dinheiro aos montes e não se sabe bem o que fazer com ele...
Mais uma vez estão a fechar-se os olhos ao que os nossos vizinhos estão a fazer nesta matéria (desenvolvimento de soluções próprias baseadas em open source, com benefÃcios enormes em termos de know-how).
O resultado vai ser semelhante ao que aconteceu com a agricultura... Enquanto os outros utilizaram os milhões da Europa na modernização das explorações, nós compramos grandes veÃculos todo-terreno para andar a mostrar ao vizinho!...
Cumprimentos,
Pedro Venâncio
--- On Thu, 8/6/09, carlos sousa <springaleek gmail.com> wrote:
From: carlos sousa <springaleek gmail.com>
Subject: Re: [Portugal] Sistema para emergências chega tarde e dura pouco
To: "Pedro Venâncio" <pedrongvenancio yahoo.com>
Cc: Portugal lists.osgeo.org
Date: Thursday, August 6, 2009, 2:20 PM
Boas,
Isto está bonito. Há pelo menos 4 sistemas inovadores e únicos em
Portugal e no mundo e a única coisa útil que se tira deste gastar de
dinheiros públicos é que a ESRI fica a ganhar.
Só em Mirandela existem 3 projectos inovadores e únicos, nas áreas de
protecção civil, florestal e serviços de emergência, mas como nenhum
foi patrocinado pela ESRI nem pela Microsoft, nem aos jornais chegam.
A ESRI é uma empresa Americana, que à semelhança da Microsoft recolhe
todos os fundos e mundos que o nosso governo tem para dar e o que fica
em Portugal?
ZERO, vão os custos do software, desenvolvimento, recursos humanos,
nem o IVA serve para nada porque o importante é lavar a roupa e
declamar em publico que o projecto A, B ou C já existe e está em
funcionamento só vem demonstrar o caos em que se encontra a nossa
governação.
E nunca é demais salientar que os projectos com base em soluções
abertas são coisas de nichos de algumas pessoas ou alguns
departamentos universitários.
à um descalabro
Carlos Sousa
2009/8/6 Pedro Venâncio <pedrongvenancio yahoo.com>:
> http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=403&id=56301&idSeccao=6120&Action=noticia
>
> "Ao fim de ano e meio de apresentações o sistema pode finalmente ser
> utilizado e até foi premiado pela empresa mãe que o criou. O pior são os
> duzentos mil euros que custou uma vez que em breve vai ser substituÃdo.
>
> Quase um ano e meio depois da primeira apresentação do Sistema Integrado de
> Gestão de Emergência de Santarém (SIGES) do Governo Civil de Santarém para
> ajudar os operacionais em situações de socorro, é que as forças de segurança
> e outras entidades que fazem parte da protecção civil passaram a ter acesso
> ao serviço. à o caso do Centro Distrital de Operações de Socorro, GNR e PSP
> que receberam na quinta-feira, 30 de Julho, em mais uma das muitas acções de
> apresentação do projecto, a senha secreta para aceder ao sistema através da
> Internet.
>
> Nesta apresentação â similar a outras a que a maioria dos presentes já tinha
> assistido - esteve o secretário de Estado da Protecção Civil. José Medeiros
> até elogiou o projecto, mas avisou que vai ser aberto concurso para a
> criação de um sistema uniforme a nÃvel nacional, adaptado à s especificidades
> de cada distrito e cujas funcionalidades vão ser definidas por um grupo de
> trabalho. O que quer dizer que, apesar da experiência de Santarém poder ser
> aproveitada, o governo civil gastou duzentos mil euros num sistema com fim Ã
> vista.
>
> O chefe de gabinete do governador civil, Carlos Catalão, durante a sessão em
> que foi oficialmente disponibilizado o sistema ostentou orgulhoso o prémio
> âESRI Special Achievement in GIS 2009â atribuÃdo nos Estados Unidos da
> América pela empresa ESRI. Cujos sistemas de processamento de informação
> geográfica são comercializados em Portugal em exclusivo pela ESRI-Portugal,
> à qual o governo civil adquiriu sistemas informáticos e serviços.
>
> O SIGES é na prática um sistema de informação geográfica para apoio ao
> planeamento e à decisão em situações de emergência. Que através da Internet,
> com acesso restrito às entidades que compõem a protecção civil,
> disponibiliza mapas, identificação de estradas, pontos de água e localização
> de focos de incêndio, acidentes, disposição dos meios de socorro no terreno,
> entre outras informações que são carregadas por técnicos contratados pelo
> governo civil na base de dados.
>
> A primeira apresentação do sistema ocorreu no auditório da Escola Superior
> Agrária de Santarém no dia 22 de Fevereiro de 2008, durante o terceiro fórum
> distrital das comissões municipais de defesa da floresta contra incêndios.
> Nessa altura a demonstração do sistema não correu lá muito bem, devido a
> erros técnicos e funcionalidades que não estavam a funcionar muito bem. O
> então governador civil, Paulo Fonseca, elogiava o projecto dizendo que este
> era pioneiro. Mas o director-geral dos Recursos Florestais disse
> publicamente que a Direcção-Geral dos Recursos Florestais já tinha um
> sistema muito semelhante a funcionar há dois anos."
>
>
>
>
>
> _______________________________________________
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> http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal
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