[Portugal] Avaliação da Norma Técnica sobre o Modelo de Dados para o PDM

Jorge Gustavo Rocha jgr at di.uminho.pt
Thu Apr 7 21:11:44 EDT 2011


Caros,

Depois de uma leitura às propostas da DGOTDU, e de umas tentativas para
arrumar um PDM, teço aqui umas primeiras observações.

0) Há nitidamente uma orientação papel/CAD no modelo da DGOTDU, fruto de
uma tradição orientada ao papel. O que conta é o que se vê na impressão.
Por outro lado, imagino que os PDM ainda sejam aprovados em papel. A
minha questão é a seguinte: faz algum sentido fazer análises em papel,
em desenhos? Verificar integridade, completude, topologias, etc em
papel? em CAD?

1) O PDM é um instrumento de gestão, que modela em computador uma
diversidade de classes de espaços. Para mim, faz todo o sentido que seja
modelado em SIG, e que seja um instrumento que sirva para uma
diversidade de operações a jusante. Num SIG, por exemplo, é muito fácil
calcular buffers variáveis associados a condicionantes, ao mesmo tempo
que se interceptam com áreas do ordenamento, etc, etc.
Por isso, o modelo de dados da DOGTDU deve ser de facto um modelo de
dados para SIG, e os PDM devem ser enviado em SIG para a DGOTDU. Toda a
análise e validação dos mesmo tem que ser feita numa base SIG.
Como se fazem as reuniões sectoriais nas CCR? Levando o PDM em papel
para comparar com REN ou RAN em papel? Mesmo todo o acompanhamento da
elaboração e revisão de um PDM deverá ser feito em digital.

2) Se há necessidade de imprimir o PDM, então essa impressão deve ser
obtida associando um estilo a cada uma das classes de espaços, mantendo
a separação entre conteúdos e formatações (como se faz no HTML+CSS, por
exemplo). A impressão pode ser obtida pela aplicação de um SLD (folha de
estilos geográfica), ou usando uma outra tecnologia qualquer, desde de
haja este princípio da separação entre conteúdos e formatação.

3) Escalas. Os PDM são instrumentos que devem ter determinado rigor.
Qual? A resposta é condicionada pela cartografia de base disponível no
município, certo? Faz sentido ainda haver PDM a 25k? Pode-se conviver
com PDM a 25k, 10k e 5k? Deve-se uniformizar a escala, ou não é
necessário?

4) Decorre dos tópicos anteriores (impressão e escalas), existirem
geometrias diferentes para determinadas classes de espaços, se
trabalharmos com escalas diferentes e se tivermos de fazer impressões a
escalas diferentes. Temos mesmo que suportar múltiplas geometrias para
as mesmas entidades consoante a escala?

5) Vamos usar o ETRS89/TM06, ou ainda temos que apresentar os PDM em
DT73? Acho que é uma boa desculpa para se passar tudo para ETRS89/TM06.

Para a semana, partilho um primeiro exercício de um modelo relacional
para representar o PDM.

Cumprimentos,

Jorge
-- 
Jorge Gustavo Rocha
Departamento de Informática
Universidade do Minho
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