[QGIS-pt] Declives de caminhos rurais

Joana Mendes joana.939.mendes at gmail.com
Tue Dec 6 10:28:12 PST 2016


Caro António
Muito, muito obrigada pela sua ajuda! Tenho um colega senior que ainda
trabalha com o Arcvieiw 3.2, onde a sua extensão foi montada, e fizémos um
ficheiro polylineZ baseado numa grid de elevação de 30 metros, e depois
criamos a polilineM, e calculámos os declives, seguindo o manual. Em
seguida calculámos à mão os declives de alguns caminhos curtos, e vimos que
os declives médios são praticamente iguais aos calculados pela extensão,
apenas nalguns declives máximos aparecem diferenças de 8 ou 9% em relação
ao calculado a mão! As coordenadas dos declives máximos dão muito jeito
para localizar estes pontos, que é muito importante para o meu trabalho de
mestrado.
O meu colega diz que não consegue encontrar o site da esri onde devem estar
as extensões, porque ele diz que gostava de criar uma grid de 10 metros a
partir das curvas de nível, mas não tem a extensão milege maker.
Mais uma vez muito obrigada pela sua preciosa ajuda!
Joana

No dia 6 de dezembro de 2016 às 11:19, Antonio Sobral Almeida <
sobral.almeida at gmail.com> escreveu:

> Bom dia, Joana,
>
> Há uns dez anos atrás, deparei-me com um problema em tudo idêntico ao seu:
> tinha uns centos de quilómetros de estradas florestais em terra batida,
> pela serra afora, e, para além de outras características, era necessário
> determinar, com muita aproximação, os declives longitudinais, que, por sua
> vez, iriam determinar os tipos de viaturas de bombeiros que podiam passar
> nesses caminhos, para acederem, o mais rápidamente possível, a um
> determinado local para combate directo ao fogo.
>
> Fartei-me tambem de procurar por algo mais ou menos robótico para
> determinar declives, mas depressa concluí que tinha que meter mãos à obra,
> e organizar uma extensão que fizesse esse trabalho.
>
> De uma extensão muito simples, foi evoluindo, e hoje vai na versão 5.8,
> que pode descarregar do link abaixo, juntamente com as respectivas
> instruções, e faz aquilo que você pretende.
>
> Caso surja alguma dúvida, não hesite em contactar por este site, para
> trocarmos experiências e ideias sobre este assunto.
>
> https://www.dropbox.com/s/qjl5trztjrcm3c7/declives_caminhos_5_8.zip?dl=0
>
> Boa sorte
> António Almeida
>
> 2016-12-02 19:19 GMT+00:00 Joana Mendes <joana.939.mendes at gmail.com>:
>
>> Obrigada Nelson, dei uma vista de olhos, mas o meu problema é simples:
>> falta de tempo (tenho poucas semanas para apresentar o trabalho com que me
>> comprometi julgando, talvez ingénuamente, que esta questão dos declives de
>> caminhos já estaria mais que resolvida), 2600 km de caminhos divididos em 4
>> mil e tal troços!
>> Sem uma qualquer ferramente que me automatize completamente esta tarefa,
>> não me safo!
>> Joana
>>
>> No dia 2 de dezembro de 2016 às 06:45, Nelson Silva <nelson.jgs at gmail.com
>> > escreveu:
>>
>>> Olá Joana,
>>>
>>> Deparei-me com o post abaixo. Vi só na diagonal, mas parece que aborda
>>> aquilo que pretende.
>>>
>>> http://themagiscian.com/2016/11/28/dem-slope-calculations-bi
>>> cycle-routing-postgis/
>>>
>>>
>>> Espero que ajude alguma coisa.
>>>
>>>
>>> Bom trabalho
>>>
>>> Nelson silva
>>>
>>> Enviado do meu iPhone
>>>
>>> No dia 01/12/2016, às 23:14, Joana Mendes <joana.939.mendes at gmail.com>
>>> escreveu:
>>>
>>> Caríssimos,
>>>
>>> Depois de muito navegar pela Internet, de ter lido com a máxima atenção
>>> os vossos posts, concluo (por agora) que:
>>>
>>> 1 - calcular declives de caminhos tem mesmo muito que se lhe diga
>>> (conforme diz Alexandre);
>>> 2 - o MDT (ou melhor, a sua qualidade) tem um papel fulcral neste
>>> processo; utilizar um raster de declives (slope grid) é mesmo para esquecer!
>>> 3- ainda não consegui atinar com o processo sugerido por André; mas o
>>> meu problema continua a ser o de ter 2600 km, distribuídos por 4763 troços,
>>> é uma missão (quase) impossível! Só mesmo um processo automatizado consegue
>>> dar conta do recado.
>>>
>>> Continuarei a procurar activamente pela Internet, e fico (ansiosamente)
>>> à espera de uma boa ideia para isto!
>>>
>>> Obrigadíssima de qualquer maneira
>>> Joana
>>>
>>> No dia 30 de novembro de 2016 às 07:50, Joana Mendes <
>>> joana.939.mendes at gmail.com> escreveu:
>>>
>>>> Muito obrigada pelas respostas. Estou a estudá-las e voltarei ao
>>>> contacto em breve. Joana
>>>>
>>>> No dia 29 de novembro de 2016 às 09:37, Pedro Venâncio <
>>>> pedrongvenancio at gmail.com> escreveu:
>>>>
>>>>> Por acaso lembrei-me hoje de manhã do teu plugin Alexandre! De facto
>>>>> existem diversas formas de chegar a uma solução.
>>>>>
>>>>> O único [e principal] problema são os dados de que se dispõe para
>>>>> aplicar essas técnicas. Há uns meses tive de calcular o declive de uma
>>>>> estrada com precisão e em muito pouco tempo. Até tinha um conjunto bastante
>>>>> bom de pontos naquela zona, mas mesmo assim não correu bem (tinha declives
>>>>> de mais de 80%), porque os pontos representavam a cota do terreno, que era
>>>>> extremamente acidentado, e o perfil da estrada ficou totalmente "diluído"
>>>>> na interpolação para o cálculo do MDT. A solução, nessa ocasião, passou
>>>>> mesmo por usar apenas os pontos que tinha na estrada e fazer os cálculos do
>>>>> declive com a diferença de cota, numa folha de cálculo. Mais tarde melhorei
>>>>> a precisão, fazendo o levantamento do eixo da estrada com GNSS, com
>>>>> pós-processamento.
>>>>>
>>>>> Quando a grande precisão não é um requisito fundamental, como por
>>>>> exemplo na preparação de provas desportivas, o que faço é o que descrevi no
>>>>> email anterior.
>>>>>
>>>>> Cumprimentos,
>>>>> Pedro Venâncio
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> No dia 29 de novembro de 2016 às 08:17, Alexandre Neto <
>>>>> senhor.neto at gmail.com> escreveu:
>>>>>
>>>>>> O problema dos declives em caminhos(ou em quaisquer outras linhas)
>>>>>> tem muito que se lhe diga, porque a maior parte das vezes o caminho não
>>>>>> toma a direcção do declive máximo (que é o que obtemos da ferramenta
>>>>>> slope), mas até o de menor declive com caminhos de vão ao longo da colina.
>>>>>>
>>>>>> A meu ver, o procedimento a adoptar é parecido com o que o André
>>>>>> descreveu, mas em vez de se usar o plugin sample points para obter declives
>>>>>> de um raster, deve obter -se alturas. E depois pode-se fazer o cálculo dos
>>>>>> declives usando a diferença de elevação e as coordenadas X e Y de de cada
>>>>>> vértice consecutivo.
>>>>>>
>>>>>> Todo o processo pode ser feito usando um pequeno script em Python. O
>>>>>> código do plugin walking time, quase faz o que precisas. Era uma questão de
>>>>>> o alterar ligeiramente. Para recolher a informação necessária. (Até era
>>>>>> capaz de dar um plugin útil)
>>>>>>
>>>>>> Alexandre Neto
>>>>>>
>>>>>> A ter, 29/11/2016, 07:55, Andre Mano <andre.s.mano at gmail.com>
>>>>>> escreveu:
>>>>>>
>>>>>>> O problema que descreves parece ser simples mas a execucao nao e
>>>>>>> assim tao simples, mas e possivel. Uma outra alternativa seria algo do
>>>>>>> genero:
>>>>>>>
>>>>>>> 1 - extrair os vertices de cada um dos caminhos como pontos e
>>>>>>> agrupar esses pontos segundo o caminho a que pertencem. Precisas de dois
>>>>>>> passos para isso:
>>>>>>>
>>>>>>>               a) - *Vector > Geometry Tools > Extract Nodes *(obter
>>>>>>> os vertices das linhas)
>>>>>>>
>>>>>>> *              b) - Vector > Data Management Tools > Join by
>>>>>>> location *(adicionar a tabela de atrubutos dos vertices ao nome/id
>>>>>>> de onde provem cada um dos vertices)
>>>>>>>
>>>>>>> 2 - *Vector > Geometry Tools > Add geometry columns *para adicionar
>>>>>>> as coordenadas X e Y de cada um destes pontos
>>>>>>>
>>>>>>> 3 - Utilizar o plugin *Point Sampling Tool* para extrarir os
>>>>>>> valores de declive do raster
>>>>>>>
>>>>>>> Agora tens todos os dados que necessitas na tabela de atributos.
>>>>>>> Apenas tens que filtrar/usar field calculator os resultados para obter o
>>>>>>> que precisas (declives médio, máximo e a localização do declive
>>>>>>> máximo). Talvez mais facil trabalhar esta informacao no Open Office Calc,
>>>>>>> Excell ou algo do genero e depois adicionar a tabela resultante ao QGIS.
>>>>>>>
>>>>>>> A partir destes dados, podes agora produzir uma tabela com a
>>>>>>> informacao necessaria (que devera ser uma tabela com 5 atributos - nome/id
>>>>>>> do caminho | declives médio | máximo | coodenada X do declive
>>>>>>> máximo | coordenada Y do declive maximo|
>>>>>>>
>>>>>>> Resta um ultimo passo:
>>>>>>>
>>>>>>> 4 - Fazer um Join by attributes em que a condicao do join e o
>>>>>>> id/nome da linha, que em principio sera coincidente tanto para o layer
>>>>>>> original dos caminhos, como na tabela que contem a nova informacao.
>>>>>>>
>>>>>>> E claro que todo este procedimento parte do principio que o raster
>>>>>>> de declives tem qualidade suficiente, o que podera ser um problema, como
>>>>>>> disso o Pedro.
>>>>>>>
>>>>>>> Espero que ajude,
>>>>>>>
>>>>>>> Andre Mano
>>>>>>>
>>>>>>> 2016-11-29 2:02 GMT+01:00 Pedro Venâncio <pedrongvenancio at gmail.com>
>>>>>>> :
>>>>>>>
>>>>>>> Boa noite Joana Mendes,
>>>>>>>
>>>>>>> Os procedimentos para calcular os declives e associá-los à tabela de
>>>>>>> atributos das linhas são relativamente simples. Uma das possibilidades
>>>>>>> seria calcular os declives, converter o resultado para vetor e fazer um
>>>>>>> intersect com os caminhos.
>>>>>>>
>>>>>>> O problema está, a meu ver, na resolução do MDT. A menos que seja
>>>>>>> uma área muito plana e homogénea, e o MDT tenha elevadíssima resolução, ou
>>>>>>> dificilmente conseguirá chegar aos declives dos caminhos com uma precisão
>>>>>>> aceitável. Se um caminho tiver 4 / 5 metros de largura, seria necessário um
>>>>>>> MDT de grande resolução espacial e grande precisão altimétrica para
>>>>>>> refletir corretamente esse lineamento. Só com um levantamento do tipo
>>>>>>> LiDAR.
>>>>>>>
>>>>>>> O que poderá fazer é o levantamento dos caminhos com GPS/GNSS em
>>>>>>> modo cinemático, RTK ou pós-processado, usando as estações das redes RENEP
>>>>>>> / SERVIR.
>>>>>>>
>>>>>>> Cumprimentos,
>>>>>>> Pedro Venâncio
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>>
>>>>>>> No dia 28 de novembro de 2016 às 22:20, Joana Mendes <
>>>>>>> joana.939.mendes at gmail.com> escreveu:
>>>>>>>
>>>>>>> Date: Mon, 28 Nov 2016 20:40:18 +0000
>>>>>>> Subject: Declives de caminhos rurais
>>>>>>> Bom dia a todos!
>>>>>>>
>>>>>>> Trabalho com o QGIS há cerca de 1 ano, e preciso de calcular e
>>>>>>> colocar na tabela de atributos os declives médio, máximo e a localização do
>>>>>>> declive máximo, de cada troço de uma rede de caminhos rurais, quase todos
>>>>>>> em terra batida, num total de 2639 km !
>>>>>>>
>>>>>>> Tentei fazer isto através de um raster de elevação (modelo digital
>>>>>>> do terreno), mas os resultados foram contraditórios com a realidade num
>>>>>>> número de casos muito elevado, o que inviabiliza este método.
>>>>>>>
>>>>>>> Calcular estes valores troço a troço daria para um exército de
>>>>>>> utilizadores a trabalhar durante muitas semanas.
>>>>>>>
>>>>>>> Alguém me pode indicar se existe algum método, seja um plugin ou
>>>>>>> outro método qualquer para calcular estes valores de forma automática?
>>>>>>>
>>>>>>> Muito grata pela ajuda,
>>>>>>> Joana
>>>>>>>
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