[Portugal] dados raster

carlos sousa springaleek at gmail.com
Wed Nov 25 04:21:47 EST 2009


Boas,

Luis, muito obrigado pelas dicas que são de extrema utilidade neste
processo de trabalho, o qual agradecemos a ajuda e esperamos, um dia,
poder retribuir de forma identica.
Queria, só perguntar mais uma coisa, e para não bater no ceguinho,
preciso de saber se o processo de transformação do gdal_translate,
mantem a georeferenciação do ficheiro original, ou se é necessário
fazer uma nova georeferenciação?
Os .tff e .ecw que tenho já estão georeferenciados no ambiente que já
temos actualmente da esri.

Obrigado

Carlos

2009/11/24 Luís Ferreira <lferreira75.1  gmail.com>:
>
> Podes usar uma aplicação para verificar se a cor é indexada. O GIMP é
> opensource e fica pouco atrás de um Photoshop.
>
> Se as imagens tiverem apenas uma banda e um colormap, são de cor
> indexada. Um exemplo é a série cartográfica m888 (1:25000) da Carta
> Militar de Portugal, do IgeoE.
>
> No caso dos ecw, retirando a opção -expand, será:
>
> find . -type f -name '*.ecw' -exec gdal_translate -of JPEG -co
> "WORLDFILE=YES" {} {}.jpg \;
>
> Para a leitura do formato ecw terás de ter as librarias GDAL compiladas
> com suporte para ECW.
>
> No caso do Ubuntu/Debian é relativamente fácil adicionando as fontes
> https://launchpad.net/~ubuntugis/+archive/ubuntugis-unstable  à
> source.list de repositórios.
>
> Instalar o pacote gdal-ecw-src via Synaptic ou apt-get install e seguir
> as indicações em /usr/share/doc/gdal-ecw-src/README.Debian.
>
> #apt-get install gdal-ecw-src
> Copiar libecwj2-3.3 para /usr/local/libecwj2-3.3, compilar e instalar
> normalmente (os ficheiros vão encontrar-se em /usr/local/lib).
> #sudo gdal-ecw-build /usr/local/
> #sudo ldconfig
> #gdalinfo --formats | grep -i ecw
>
>
>
> On Tue, 2009-11-24 at 21:02 +0000, carlos sousa wrote:
>> Boas,
>>
>> Obrigado pelos 2 centimos. Como sei se os tiff são de cor indexada? e
>> já agora, o procedimento para converter os ecw é o mesmo sugerido nos
>> comandos find ?
>>
>> Obrigado,
>>
>> Carlos
>>
>> 2009/11/24 Luís Ferreira <lferreira75.1  gmail.com>:
>> > My two cents.
>> >
>> > Um exemplo para conversão de formato em Ubuntu/Debian, usando
>> > gdal_tranlate e gdaladdo para a criação de overviews. Adapta consoante
>> > necessário.
>> >
>> > A opção -expand é necessária apenas no caso de teres tifs com cor
>> > indexada.
>> >
>> > find . -type f -name '*.tif' -exec gdal_translate -of JPEG -expand rgb
>> > -co "WORLDFILE=YES" {} {}.jpg \;
>> >
>> > find . -type f -name '*.jpg' -exec gdaladdo -r gauss -ro {} 2 4 8 \;
>> >
>> > Em relação a serviços WMS para WWW dou a ideia de output em formato png.
>> > Já usei este formato de output com uma velocidade de upload sofrível e
>> > as percas de profundidade de cor cor não são relevantes. Outras ideias
>> > são, tal como referido pelo Duarte Carreira, um TileIndex e uma cache.
>> > Nunca usei o TileCache mas usei cache baseado em Apache com bons
>> > resultados. Um framework que está aí para ficar: Mapfish :)
>> >
>> > find . -type f -name '*.tif' -exec gdal_translate -of JPEG -expand rgb
>> > -co "WORLDFILE=YES" {} {}.jpg \;
>> >
>> > Bom trabalho e "fritadelas" no cêrebro.
>> >
>> > On Tue, 2009-11-24 at 20:00 +0000, carlos sousa wrote:
>> >> Boas,
>> >>
>> >> Obrigado pelo entusiasmo mostrado. Julgo que vou optar, numa fase
>> >> inicial, em usar os tiff pois não tenho problemas com espaço em disco,
>> >> nem com a rede local pois esta está a funcionar em GBps e tenho fibra
>> >> óptica a ligar os servidores aos switch onde estao os utilizadores.
>> >> Em alternativa pode-se usar os jpegs e png pois estou a trabalhar com
>> >> os dados reduzidos ao meu concelho, logo não devo ter muito mais do
>> >> que uns 18-25gb ocupados com os tiff.Quando tiver tudo direitinho a
>> >> funcionar como WMS, posso acrescentar outro serviço em jpg para poder
>> >> ser visualizado pela internet sem grandes atrasos.
>> >> Sendo um adepto das tecnologias abertas, apenas vou pedir ao pessoal
>> >> para dar uma ajuda a criar o processo de converter as minhas cartas
>> >> militares em tiff e os ortofotos em ecw para o mesmo formato, 1º em
>> >> tiff comprimido e 2º em jpg.
>> >>
>> >> Obrigado
>> >>
>> >> Carlos
>> >>
>> >> 2009/11/24 dncarreira <DCarreira  edia.pt>:
>> >> >
>> >> > Carlos,
>> >> >
>> >> > Em 1º lugar, parabéns pelo avanço no projecto.
>> >> >
>> >> > Em relação aos rasters, a opção que indicas parece ser a mais universal,
>> >> > porque embora o PostGIS tenha já um projecto de suporte a raster na bd, o
>> >> > acesso aos mesmos é ainda muito restrito. Teremos de aguardar até que se
>> >> > massifique esta opção.
>> >> >
>> >> > Há formas de optimizar o acesso aos rasters no MapServer, e aqui julgo que
>> >> > valerá muito a pena investir o tempo suficiente até afinar bem a
>> >> > configuração. Material não falta e o processo não é muito complicado:
>> >> > http://mapserver.org/optimization/raster.html
>> >> >
>> >> > A questão de escolher o formato de imagem para criar o repositório já é mais
>> >> > ambiguo e é preciso alguns testes. O Tiff é o mais rápido mas ocupa mais
>> >> > espaço, e a partir de certo tamanho compensa usar um formato comprimido como
>> >> > o ECW (porque o acesso ao disco começa a ser mais lento que a
>> >> > descompressão). Aqui começam as questões de licenciamento... é preciso
>> >> > investigar se podemos ou não usar o driver ECW para comprimir as nossas
>> >> > imagens. (Isto tem mudado e já não tenho a certeza disto, mas penso que
>> >> > podemos comprimir até certo tamanho.)
>> >> > Uma opção a ter em conta será Tiff com compressão JPEG, mas testando é que
>> >> > se conclui o que funciona melhor para as imagens em causa.
>> >> >
>> >> > Claro que criar overheads (pirâmides) é essencial para imagens de grande
>> >> > resolução. E tilling quando cobrem áreas geográficas relativamente grandes
>> >> > quando comparadas com as visualizações mais comuns feitas pelos nossos
>> >> > utilizadores.
>> >> >
>> >> > Bom trabalho, e diz-nos as conclusões a que chegarem! Aqui está uma óptima
>> >> > apresentação!
>> >> >
>> >> > Um abraço,
>> >> > Duarte
>> >> >
>> >> >
>> >> >
>> >> > carlos sousa wrote:
>> >> >>
>> >> >> Caros amigos,
>> >> >>
>> >> >> Quero partilhar convosco a novidade do facto de nós aqui no nosso
>> >> >> serviço ja termos implementado a utilização a das ferramentas sig em
>> >> >> opensource, a cerca de 3/5 do objectivo pretendido, deixar de depender
>> >> >> de estruturas closed source sig e redução de custos:
>> >> >>
>> >> >> 1 - 5 : Trabalho em desktop opensource sig: QGIS, uDig e gvSig;
>> >> >> 2 - 5 : Criação do servidor e base de dados postgres/postgis ;
>> >> >> 3 - 5 : Carregamento dos dados vectoriais, cartográficos, temáticos e
>> >> >> diversos;
>> >> >>
>> >> >> falta:
>> >> >>
>> >> >> 4 - 5 : Carregamento dos dados raster, ortofotos, cartas militares,
>> >> >> blue marble, 500k, crif;
>> >> >> 5 - 5 : Formação interna junto dos diversos sectores que utilizam ou
>> >> >> tem necessidade de gerar informação gráfica;
>> >> >>
>> >> >> Para chegar a este ponto contamos com a formação da amal e apoios no
>> >> >> OSGEO-Pt e com a ajuda preciosa da ferramenta gisvm do Ricardo Pinho,
>> >> >> sem a qual não teriamos chegado a este patamar em tão pouco tempo.
>> >> >>
>> >> >> Gostava era de contar com a vossa ajuda para ter a noção de qual o
>> >> >> melhor passo a dar para passar à fase 4-5: dados raster. Isto é um
>> >> >> pouco complicado pois passar da solução
>> >> >> ArcSDE/ArcIMS/MicrosoftSQLServer para a solução opensource, não é
>> >> >> possível replicar a existencia de dados raster na base de dados
>> >> >> postgis, à semelhanca da solução da Esri.
>> >> >>
>> >> >> A ideia com que fiquei e com a ajuda do ricardo pinho, a sugestão é
>> >> >> criar um servidor mapserver ou geoserver para servirem WMS dos dados
>> >> >> raster, e que tanto serve para os projectos internos em desktop, como
>> >> >> para o openlayers ou pmapper para o exterior e internet.
>> >> >>
>> >> >> Esta solução é a mais sensata no estado actual das soluções opensource
>> >> >> ou há outra solução a poder implementar e que eu não tenha
>> >> >> conhecimento
>> >> >>
>> >> >> Obrigado
>> >> >>
>> >> >> Carlos Sousa
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