RE: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
Duarte Carreira
DCarreira at edia.pt
Tue Nov 16 06:12:44 EST 2010
Ana,
Só um comentário… espectáculo!!
Agora imagina que havia um processo fácil de chegar pelo menos a shapefiles com os vectores desdobrados, com um só código… ajudava?
Conhecem pessoas de outras CMs que tenham ficado pelo caminho dada a complexidade da tarefa?
Duarte
De: Ana Lourenço [mailto:ana.lourenco.83 gmail.com]
Enviada: terça-feira, 16 de Novembro de 2010 10:32
Para: portugal lists.osgeo.org
Assunto: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 32, Issue 51
Caros,
Aproveitamos para partilhar a nossa angústia/possÃvel solução acerca deste tema!
Consideramo-nos integrados nesse grupo “quem é que ainda não teve lutas destas?â€. De facto quando recebemos cartografia proveniente do IGP, esta vinha no formato DGN – Multicodificado. A sua utilização como base de dados geográfica /formatos SIG (que deveria ser essencialmente a sua função) estava comprometida, tÃnhamos cartografia à s escalas 1:2000 para os aglomerados urbanos e 1:10000 para o resto do concelho.
Na época – 2008, tivemos formação da empresa fiscalizadora da cartografia, no âmbito da gestão e actualização da cartografia, onde o tema da conversão para formato SIG foi abordado e nos foi explicado que o uso dos Data Linkages era possÃvel com o Geomedia, e que para outros formatos teria de ser feito um catálogo SIG e processadas várias fases, que deviam passar por mais software PROPRIETÃRIO, NÃO OPEN SOURCE.
Assim sendo, após várias tentativas, para a conversão da cartografia utilizámos o Microstation v8, com o NgXIS; e o Autocad MAP. Será possivel fazer com outros softwares, mas era o que tÃnhamos....
Os procedimentos passaram por:
1 - utilizar o ficheiro top*;
2 – replicar a informação através do ngxis;
3- abrir o ficheiro replicado (cria um objecto para cada código);
4- carregar um catálogo de objectos elaborado para SIG (código+designação correspondente);
5 – resimbolizar os objectos;
6 – exportar para DWG;
7 – Juntar todos os DWG de cada código num DWG apenas (para garantir a cobertura total do concelho) – depois chegámos à conclusão que são objectos a mais e temos uma Base de Dados (para acesso dos funcionários via FDO ou Clientes SIG – Kosmo, GVSIG, etc..) “dividida†pelo seccionamento militar…;
8 – Criar campos (trabalhamos de AutoCAD Map – usamos “object dataâ€) – Criámos os campos Objecto (nome do Objecto) e depois campos correspondentes à estrutura do catalogo de objectos (DomÃnio, SubdomÃnio, FamÃlia…);
9 – Transformar os sÃmbolos pontuais em pontos (chafariz, Igreja, etc…) – um dos problemas da actual forma de trabalho é, em nossa opinião, confundir entidades com sÃmbolos…;
10 – Exportámos para SHP e efectuamos algumas validações (junção de objectos – edifÃcios nos limites das folhas, etc…) e algumas correcções;
11- Depois em ambiente SIG, eram completados os campos dos objectos com a informação presente no catálogo de objectos e que permitia classificar os objectos por “famÃliaâ€;
12 – Exportámos para PostGIS. Criámos três campos adicionais (Fonte, Data, Autor) – são três campos para a actualização – estamos a trabalhar nestes aspectos (normalização dos valores dos campos, fluxos de dados internos, normalização e qualidade, etc…).
Desta forma, distribuÃmos a informação por FDO (AutoCAD), SIG (KOSMO, GVSIG, etc… - falta o ZIGGIS para a ESRI…. :( - deve estar a sair….) e serve para todas as pessoas terem acesso à mesma informação, numa lógica de Base de Dados e não de ficheiros (perfis de utilizador, qualidade e integridade…).
Como podem calcular, durante todo este processo, para cerca de 76 ficheiros e códigos respectivos existentes em cada ficheiro, pensámos muitas vezes, afinal para que serve a multicodificação?
Mais-valias pode ter, mas não quando a elaboração de cartografia é obrigatória neste formato e o software para poder utilizar é só um e não é gratuito. Mais uma vez fica aqui também reforçada a importância de desmitificar a ideia (infelizmente ainda presente em muitas entidades) de que a compra da cartografia tudo resolve, sem que hajam técnicos que dela percebam, nem software que nela se possa “trabalhar†.
A questão fundamental é: Afinal porque se faz cartografia digital em Portugal? Se for para imprimir e fazer cartas temáticas (usando a informação base como fundo…) então os multicódigos servem. Mas, em nossa opinião, faz sentido fazer cartografia digital com especificações técnicas desenhadas a pensar na sua integração em Sistemas de Informação.
Em conclusão 6 meses de trabalho, apenas na conversão de cartografia…e ainda tem, temos a certeza, muita coisa para fazer, objectos a corrigir, etc….Podemos ter feito erros (de certeza que os fizemos), mas também temos a consciência que resolvemos o problema. Agradecemos o vosso comentário no sentido de melhor o “sistemaâ€â€¦.
Ana Lourenço e Hugo Pereira
Em 16 de novembro de 2010 09:49, <portugal-request lists.osgeo.org<mailto:portugal-request lists.osgeo.org>> escreveu:
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When replying, please edit your Subject line so it is more specific
than "Re: Contents of Portugal digest..."
Today's Topics:
1. Re: Off-topic: microstation *.top e cat?logos *.cat
(Pedro Pereira)
----------------------------------------------------------------------
Message: 1
Date: Tue, 16 Nov 2010 09:49:25 +0000
From: Pedro Pereira <pedromap gmail.com<mailto:pedromap gmail.com>>
Subject: Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e cat?logos
*.cat
To: OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
<portugal lists.osgeo.org<mailto:portugal lists.osgeo.org>>
Message-ID:
<AANLkTinGFnedTQiLMVEae2eMV8badgddccYkJqjbBcz8 mail.gmail.com<mailto:AANLkTinGFnedTQiLMVEae2eMV8badgddccYkJqjbBcz8 mail.gmail.com>>
Content-Type: text/plain; charset="windows-1252"
Boas,
No meu entender o problema em causa não se resume à dificuldade do uso da
informação, em aplicações open source ou proprietárias.
Os multicódigos surgiram com um propósito e nenhuma aplicação CAD ou SIG por
si só os substitui.
Bem ou mal, o IGP desenvolveu a metodologia da Cartografia para MNT, com o
qual solucionou muitos problemas (principalmente a sobreposição de linhas e
a garantia de polÃgonos fechados). Outros problemas surgem quando se
pretende usar a informação em SIG, mais uma vez proprietário ou open…. Mesmo
que algum benfeitor desenvolva uma aplicação que migre os top’s para shape
ou postgresql, o problema vai continuar… pois a base fica em top.
A solução passa por um novo modelo para a Cartografia, resta saber que
sugestões poderemos dar ao IGP para o novo modelo de cartografia, de forma a
servir os interesses de qualquer aplicação CAD ou SIG. Eu, na minha opinião,
ao contrário do Ricardo Pinho (quando diz que tem “sugestões sobre como
resolver este problemaâ€), acho que será muito complicado… mas estou
disponÃvel para dar o meu contributo.
A minha experiência, ao longo dos últimos 8 anos que tenho trabalhado com
cartografia multicodificada, dado que tenho as aplicações necessárias para a
sua conversão para dwg, shape, entre outras, é que o modelo do MNT resulta
apenas no sentido “.top†– SIG, o oposto torna-se impossÃvel. Alguns
problemas podem ser resolvidos com simples centroides, mas garantias não
teremos.
Mas seria bom para todos um novo modelo “miraculosoâ€, venham lá as
sugestões…!
Cumps,
Pedro
2010/11/16 Ricardo Pinho <rpinho_eng yahoo.com.br<mailto:rpinho_eng yahoo.com.br>>
> Duarte,
>
> Apesar de a considerares "uma aventura impossÃvel", eu mantenho a minha
> posição!
> Já não aceito gastar o meu "tempo" e "engenho" a "tapar o sol com a
> peneira".
> deve ser da idade... boa sorte. ;-)
>
> Abraço,
> Ricardo Pinho
>
> PS.
> Só depois de se definirem novas especificações para cartografia oficial é
> que eventualmente fará sentido procurar uma forma de conversão da informação
> existente, ou talvez nem aÃ...
>
> ------------------------------
> *De:* Duarte Carreira <DCarreira edia.pt<mailto:DCarreira edia.pt>>
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter <
> portugal lists.osgeo.org<mailto:portugal lists.osgeo.org>>
> *Enviadas:* Segunda-feira, 15 de Novembro de 2010 17:55:50
>
> *Assunto:* RE: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
> Ricardo,
>
>
>
> Fiquei a saber algumas estórias (história?) que não sabia ;)
>
>
>
> Independentemente de tentarmos todos que o IGP altere a sua polÃtica, pelo
> menos, de distribuição desta informação, que acho sinceramente uma aventura
> impossÃvel, gostaria muito de ter um processo Open Source para conversão
> desta info. É um processo que aumenta de complexidade consoante se eleva o
> nÃvel de exigência. Podemos atacar por etapas - por exemplo, converter para
> pontos e linhas, desdobradas. E depois tratar os polÃgonos já seria outro
> passo. E a separação por temas outro ainda, etc.
>
>
>
> Na verdade, gostaria de ouvir aqui alguns elementos de câmaras municipais:
> como vos chegam os dados dos concursos de cartografia – só dgn, só dwg,
> também em shapefile? Chegam a usar a informação? Como usam e como gostariam
> de usar esta info? Gostariam de a actualizar ao longo do tempo? Nada disto
> faz sentido porque é demasiado complexo trabalhar estes dados?
>
>
>
> Quanto a software, se o OGR [1] (lembrete – testar o OpenEV) conseguir
> chegar ao user data linkage (que parece ser o mesmo que “attribute data
> linkage†[2]), já terÃamos um caminho a seguir. Outra possibilidade seria
> solicitar à SIQuant o licenciamento do seu GeoQuality como GPL/MIT/BSD/???,
> e trabalhar a partir daÃ…
>
>
>
> Duarte
>
>
>
> [1] - http://dgnlib.maptools.org/ e
> http://dgnlib.maptools.org/libhtml/dgnlib_8h.html
>
> [2] - http://www.la-solutions.co.uk/content/Databases/ElementData.htm
>
>
>
>
>
> *De:* Ricardo Pinho [mailto:rpinho_eng yahoo.com.br<mailto:rpinho_eng yahoo.com.br>]
> *Enviada:* segunda-feira, 15 de Novembro de 2010 16:38
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
> *Assunto:* Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
>
>
> Viva Luis, Duarte e restantes,
>
> Em primeiro lugar devo manifestar que não considero este tópico NADA
> "off-topic", muito pelo contrário! ;-)
> Na minha modesta opinião, é para promover o debate de assuntos como este
> que esta lista deve ser orientada. Porque, é na falta de debate que existe
> uma imensa lacuna nesta área (SIG) e em toda a sociedade Portuguesa.
>
> > Mais alguém teve em lutas destas???
>
>
> A questão seria melhor colocada na negação:
> "Quem é que ainda não teve lutas destas?" ;-)
>
> Acredito que, de uma forma ou de outra, todos os que lidam com SIG (e
> muitos outros...) esbarraram nesta "aberração Nacional" da Cartografia
> Oficial, feita num formato CAD proprietário, que nem sequer é o mais
> utilizado a nÃvel nacional e que ainda por cima usa uma particularidade
> especÃfica e "muito pouco utilizada" desse formato (o User data Linkage).
>
> Depois de muitos anos a lidar com este problema, a justificação que
> encontro para esta situação e a sua manutenção até hoje resulta do velho
> paradigma: "The Inmates Are Running the Asylum!"
> Ou seja: A opção por aquele formato de dados e multi-codificação resultou
> da* valorização de vários factores que favoreciam os próprios criadores
> das especificações, da INSTITUIÇÃO REGULADORA* (IGP) *e PRODUTORES da
> cartografia*, e *desvalorizados os factores que favoreciam os UTILIZADORES
> da cartografia*, nomeadamente a ABERTURA DE DADOS E DE FORMATO.
>
> Se contabilizarmos os *prejuÃzos directos e indirectos que esta "OPÇÃO"*provocou e ainda provoca hoje na utilização (ou falta dela) de um recurso
> tão importante como a Cartografia, como diz o Luis, dava para pagar muita
> coisa... !!! Mas este é só um pequeno exemplo das más opções do passado que,
> todos somados, nos trazem hoje à situação de "bancarrota" do PaÃs. Errar é
> humano, mas repetir os erros e não os corrigir já não é, é sinal de falta de
> inteligência!
>
> Eu também já estive nessas lutas e admito que não saà delas totalmente
> vencedor! A forma mais aceitável que consegui, com perdas mÃnimas de dados e
> de elementos gráficos, foi através da utilização do MicroStation V8, usando
> a sua capacidade de converter para DWG/DXF. Depois disso, como domino
> razoavelmente esse outro formato, já foi fácil utilizar a informação,
> nomeadamente converte-la para BD Geográficas, etc...
> Mas esta solução não a vou divulgar pois estaria a JOGAR O JOGO DELES E A
> PROMOVER O SOFTWARE FECHADO!
>
> Na altura, 2004-2006, tentei inúmeras soluções e metodologias usando
> software livre SIG, mas com sucesso limitado e usando sempre passos
> intermédios com software fechado. Não sei se entretanto a OGR e outras
> bibliotecas capazes de ler o formato dgn melhoraram ao ponto de conseguir
> ler e exportar o "User data Linkage"? penso que não...
>
> É sabido que, para resolver correctamente um problema devem-se atacar as
> suas causas!
> Foi isso que tentei fazer, ao aproveitar a oportunidade de interesse por
> parte do distribuidor da Autodesk (Techdata) e a receptividade da entidade
> reguladora (IGP), e propus-lhes a criação de uma versão do Caderno de
> Encargos da Cartografia Oficial para o formato: DWG / DXF. Essa iniciativa
> resultou na elaboração de um completo Caderno de Encargos para o formato
> DWG, acompanhada pelo IGP, que incluÃ-a a capacidade de multi-codificação
> utilizando o "EXTENDED DATA".
>
> > - A multicodificação também pode ser simulada em Autocad. Sobre este
> aspecto ver:
> > "Bibliotecas de sÃmbolos e dados auxiliares de produção"-
> http://www.igeo.pt/servicos/Autoridade_Nacional/Biblioteca_DWG_10k.zip
> > (Esta pasta tem um ficheiro *multicodigos.doc*)
>
> Como autor desse documento e bibliotecas, devo esclarecer que foi a solução
> encontrada para responder à exigência do IGP em "manter inalterados" os
> princÃpios que regiam as especificações da Cartografia Oficial, apenas
> garantido que os dados fossem gravados em formato DWG. Gostaria de ter ido
> mais além, mas essas foram as regras...
>
> EM CONCLUSÃO:
> É tempo de debater claramente este assunto e de os utilizadores darem a
> saber que exigem a adopção de um FORMATO E ESPECIFICAÇÕES ABERTAS para a
> cartografia oficial Portuguesa.
>
> Duarte (como chapter member),
> talvez este seja um bom desafio para a recém criada Associação OSGEOPT, e
> para a comunidade Portuguesa de utilizadores de software livre SIG
> demonstrarem as suas convicções!
> Eu tenho muitas sugestões sobre como resolver este problema e estou
> disponÃvel para ajudar com os meus conhecimentos e experiência, desde que
> seja um projecto que se baseie nos princÃpios de transparência e de
> participação livre/pública. (do género do praticado pelo grupo de trabalho
> de educação/ensino)
>
> Cumprimentos,
> Ricardo Pinho
>
>
> ------------------------------
>
> *De:* Duarte Carreira <DCarreira edia.pt<mailto:DCarreira edia.pt>>
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter <
> portugal lists.osgeo.org<mailto:portugal lists.osgeo.org>>
> *Enviadas:* Sexta-feira, 12 de Novembro de 2010 10:35:51
> *Assunto:* RE: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
> Olá Luis.
>
>
>
> Já me tinham falado do pgeCOD, mas nunca tinha encontrado um link… e não me
> lembrava exactamente do nome. Mas é preciso MicroStation. Algúem sabe o
> preço? Também me falaram em tempos de uma versão supostamente mais barata
> que o MicroSt. que é o power map? Ou semelhante, também da Bentley…
> supostamente seria capaz de converter os dgn multicódigo, de alguma forma…
>
>
>
> Também tenho um esquema parecido com o teu de conversão, mas usando FME.
> Temos uma tabela de multicódigos válidos, que são extraÃdos dos dgn’s para
> shapefile, replicando os vectores quando têm mais de 1 código, e separando
> objectos gráficos (hatches, et al). Depois estes vectores são separados por
> temas (outros shapefiles) usando uma tabela de mapeamento. A coisa funciona
> bem, e conseguimos até obter os textos em separado (pontos, com texto,
> ângulo e caracterÃsticas gráficas). Mas restam ainda as tarefas para criar
> os polÃgonos correctamente… código a código, criar polÃgonos, e criar os
> polÃgonos interiores para obter as áreas correctas. Claro que polÃgonos só
> interessam a quem necessita de mais do que imprimir ou ver cartas.
>
>
>
> Mais alguém teve em lutas destas???
>
>
>
>
>
> Duarte
>
>
>
>
>
> *De:* Luis Miguel [mailto:lmikegeo yahoo.com<mailto:lmikegeo yahoo.com>]
> *Enviada:* sexta-feira, 12 de Novembro de 2010 00:04
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
> *Assunto:* Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
>
>
> Hi List,
>
> Este assunto é sem dúvida bastante interessante. Algumas considerações:
> - O principal problema a resolver na posse de cartografia multicodificada
> consiste na replicação dos vectores (n códigos --> n vectores).
> Neste aspecto acho que vamos estar sempre dependentes de aplicações
> fechadas (ou então desenvolver uma em MDL, MicroStation Basic, etc..).
> Apenas acrescento uma às que o Duarte referiu: pgeCOD da Pregale,
> http://www.pregale.com/produtos.html
>
> - A multicodificação também pode ser simulada em Autocad. Sobre este
> aspecto ver:
> "Bibliotecas de sÃmbolos e dados auxiliares de produção"-
> http://www.igeo.pt/servicos/Autoridade_Nacional/Biblioteca_DWG_10k.zip
> (Esta pasta tem um ficheiro *multicodigos.doc*)
>
> - Há uns tempos atrás elaborei uma tabela de mapeamento, que funciona em
> Microstation V8 a qual nomeia um objecto em função do nÃvel, simbologia e
> geometria. Para utilizá-la é necessário que a cartografia se encontre
> replicada. Nota: na altura constatei que no catálogo de objectos do IGP não
> existiam dois códigos com a mesma simbologia + level e tipo de geometria
> associada. A tabela não inclui a toponimia.
> XLS: http://geomatica.no.sapo.pt/file/tabela.xls
> CSV: http://geomatica.no.sapo.pt/file/tabela.csv
>
> Depois de efectuar o mapeamento podemos carreagar os dados em SIG tendo
> para cada objecto uma layer.
>
> - O IGP disponibiliza para download várias routinas que lidam com
> multicódigos mas nenhuma faz replicação de vectores.
>
> http://www.igeo.pt/produtos/Cartografia/download/download_caixa_de_ferramentas.htm
>
> Cumps
>
> Luis Tavares
>
>
>
>
>
>
>
>
> ------------------------------
>
> *From:* Pedro Pereira <pedromap gmail.com<mailto:pedromap gmail.com>>
> *To:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter <
> portugal lists.osgeo.org<mailto:portugal lists.osgeo.org>>
> *Sent:* Thu, November 11, 2010 7:04:39 PM
> *Subject:* Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
> Os códigos se forem exportados para ODBC ficam compatÃveis com o
> ArcGis/shapefile, depois basta fazer a associação do código com o catálogo
> de objectos.
>
>
>
> Quanto a gerar polÃgonos com ou sem ilhas no NgXis é muito simples... desde
> que não possua erros de topologia!!!
>
> Recordo-me, de uma formação que realizei no IGP, de ferramentas que eles
> tinham internamente para trabalhar com esta informação. Tv seja altura de
> serem disponibilizadas :)
>
> O problema é o que já se sabe, quando a informação vai para shape e é
> alterada ou associada a outra informação, a base perde todo o
> sentido...deixa de estar actualizada, e mesmo que o façam, a sua exportação
> para shape faz com que se perca toda a informação previamente
> alterada/associada....
>
> 2010/11/11 Duarte Carreira <DCarreira edia.pt<mailto:DCarreira edia.pt>>
>
> LuÃs,
>
>
>
> Sem usar NgXis, o formato da cartografia multicodificada do IGP é na
> prática um formato proprietário, fechado a qualquer outro software.
>
>
>
> Sucede que os códigos de cada objecto gráfico estão guardados numa área
> denominada “user data linkagesâ€, e dificilmente se encontra software que
> capaz de ler esta área para que possamos depois decompor em códigos
> presentes no catálogo. Mas esta decomposição nem é muito difÃcil (penso que
> estão em decimal e converte-se para hexadecimal). O problema está mesmo em
> conseguir ler esta informação no ficheiro top (que é um dgn a que se mudou a
> extensão).
>
>
>
> Os programas que vi ler estes códigos são o FME (excelente, mas complexo, e
> que custava ~700€ há 4 anos), e um utilitário desenvolvido pela SIQuant que
> testei em tempos (http://www.siquant.pt/portal/GeoQuality@141.aspx).
> Segundo me recordo tinha um bom potencial, mas aparentemente parou no tempo.
> De qualquer forma, é uma opção que eu exploraria, em alternativa a
> MicroStation+NgXis. Penso que está para download gratuito…
>
>
>
> Em tempos também, o Frank Warmerdam disse-me estar convencido que o OGR
> também lias estes códigos, usando na altura a dgnlib. Pareceu-me a mim que
> ele se referia na realidade aos mslinks, que não são o que se pretende.
> Nunca cheguei ao fundo desta questão, e de qualquer forma, a dgnlib também
> segundo sei tem actualmente problemas de licenciamento (tem de ser paga)…
>
>
>
> Acho este tópico muito interessante, e gostaria de saber de outras
> experiências sobre a conversão de dgn’s multicodificados.
>
>
>
> Antes que me esqueça, eu ouvi pessoalmente o Eng.º Cordeiro do IGP, afirmar
> que o IGP faria esta conversão para shapefile gratuitamente desde que
> solicitado. Acho que não alucinei, e foi numa sala cheia de gente… (julgo
> que no penúltimo ESIG, se a memória não me falha). Talvez seja esta a
> primeira opção a investigar.
>
>
>
> E finalmente, não esquecer as dores de cabeça que esta conversão provocará
> quanto a polÃgonos ilha ou vazios…
>
>
>
> Duarte
>
>
>
>
>
>
>
> *De:* Pedro Pereira [mailto:pedromap gmail.com<mailto:pedromap gmail.com>]
> *Enviada:* quinta-feira, 11 de Novembro de 2010 15:38
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
> *Assunto:* Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
>
>
> Com o microstation e o NgXis podes ler os códigos e ver os seus atributos
> de acordo com o catálogo.
>
> Com o NgXis eles estão automáticamente ligados.
>
>
>
> Cumps,
>
> Pedro
>
> 2010/11/11 LuÃs Ferreira <lferreira75.1 gmail.com<mailto:lferreira75.1 gmail.com>>
>
> Boa tarde.
>
> Eu estou perfeitamente ciente que estou a postar um assunto off-topic.
>
> Eu estou perante a tarefa de importar um conjunto de dados de um modelo
> numérico topográfico para formato SIG. Tenho dados em formato *.top
> (microstation) e catálogos com a tipologia dos dados em formato *.cat.
>
> Alguém trabalha com este formato de dados ou sabe de alguma maneira para
> ligar a tipologia dos dados aos atributos dos dados geométricos (layer,
> cor,...)?
>
> Obrigado,
> LuÃs Ferreira
>
> _______________________________________________
> Portugal mailing list
> Portugal lists.osgeo.org<mailto:Portugal lists.osgeo.org>
> http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/portugal
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>
>
>
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