RE: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat

Duarte Carreira DCarreira at edia.pt
Tue Nov 16 06:12:44 EST 2010


Ana,

Só um comentário… espectáculo!!

Agora imagina que havia um processo fácil de chegar pelo menos a shapefiles com os vectores desdobrados, com um só código… ajudava?

Conhecem pessoas de outras CMs que tenham ficado pelo caminho dada a complexidade da tarefa?

Duarte


De: Ana Lourenço [mailto:ana.lourenco.83  gmail.com]
Enviada: terça-feira, 16 de Novembro de 2010 10:32
Para: portugal  lists.osgeo.org
Assunto: [Portugal] Re: Portugal Digest, Vol 32, Issue 51

Caros,


Aproveitamos para partilhar a nossa angústia/possível solução acerca deste tema!


Consideramo-nos integrados nesse grupo “quem é que ainda não teve lutas destas?”. De facto quando recebemos cartografia proveniente do IGP, esta vinha no formato DGN – Multicodificado. A sua utilização como base de dados geográfica /formatos SIG (que deveria ser essencialmente a sua função) estava comprometida, tínhamos cartografia às escalas 1:2000 para os aglomerados urbanos e 1:10000 para o resto do concelho.


Na época – 2008, tivemos formação da empresa fiscalizadora da cartografia, no âmbito da gestão e actualização da cartografia, onde o tema da conversão para formato SIG foi abordado e nos foi explicado que o uso dos Data Linkages era possível com o Geomedia, e que para outros formatos teria de ser feito um catálogo SIG e processadas várias fases, que deviam passar por mais software PROPRIETÁRIO, NÃO OPEN SOURCE.


Assim sendo, após várias tentativas, para a conversão da cartografia utilizámos o Microstation v8, com o NgXIS; e o Autocad MAP. Será possivel fazer com outros softwares, mas era o que tínhamos....


Os procedimentos passaram por:
1 - utilizar o ficheiro top*;


2 – replicar a informação através do ngxis;



3- abrir o ficheiro replicado (cria um objecto para cada código);


4- carregar um catálogo de objectos elaborado para SIG (código+designação correspondente);


5 – resimbolizar os objectos;


6 – exportar para DWG;


7 – Juntar todos os DWG de cada código num DWG apenas (para garantir a cobertura total do concelho) – depois chegámos à conclusão que são objectos a mais e temos uma Base de Dados (para acesso dos funcionários via FDO ou Clientes SIG – Kosmo, GVSIG, etc..) “dividida” pelo seccionamento militar…;


8 – Criar campos (trabalhamos de AutoCAD Map – usamos “object data”) – Criámos os campos Objecto (nome do Objecto) e depois campos correspondentes à estrutura do catalogo de objectos (Domínio, Subdomínio, Família…);


9 – Transformar os símbolos pontuais em pontos (chafariz, Igreja, etc…) – um dos problemas da actual forma de trabalho é, em nossa opinião, confundir entidades com símbolos…;

10 – Exportámos para SHP e efectuamos algumas validações (junção de objectos – edifícios nos limites das folhas, etc…) e algumas correcções;


11- Depois em ambiente SIG, eram completados os campos dos objectos com a informação presente no catálogo de objectos e que permitia classificar os objectos por “família”;


12 – Exportámos para PostGIS. Criámos três campos adicionais (Fonte, Data, Autor) – são três campos para a actualização – estamos a trabalhar nestes aspectos (normalização dos valores dos campos, fluxos de dados internos, normalização e qualidade, etc…).

Desta forma, distribuímos a informação por FDO (AutoCAD), SIG (KOSMO, GVSIG, etc… - falta o ZIGGIS para a ESRI…. :( - deve estar a sair….) e serve para todas as pessoas terem acesso à mesma informação, numa lógica de Base de Dados e não de ficheiros (perfis de utilizador, qualidade e integridade…).


Como podem calcular, durante todo este processo, para cerca de 76 ficheiros e códigos respectivos existentes em cada ficheiro, pensámos muitas vezes, afinal para que serve a multicodificação?


Mais-valias pode ter, mas não quando a elaboração de cartografia é obrigatória neste formato e o software para poder utilizar é só um e não é gratuito. Mais uma vez fica aqui também reforçada a importância de desmitificar a ideia (infelizmente ainda presente em muitas entidades) de que a compra da cartografia tudo resolve, sem que hajam técnicos que dela percebam, nem software que nela se possa “trabalhar” .

A questão fundamental é: Afinal porque se faz cartografia digital em Portugal? Se for para imprimir e fazer cartas temáticas (usando a informação base como fundo…) então os multicódigos servem. Mas, em nossa opinião, faz sentido fazer cartografia digital com especificações técnicas desenhadas a pensar na sua integração em Sistemas de Informação.

Em conclusão 6 meses de trabalho, apenas na conversão de cartografia…e ainda tem, temos a certeza, muita coisa para fazer, objectos a corrigir, etc….Podemos ter feito erros (de certeza que os fizemos), mas também temos a consciência que resolvemos o problema. Agradecemos o vosso comentário no sentido de melhor o “sistema”….

Ana Lourenço e Hugo Pereira

Em 16 de novembro de 2010 09:49, <portugal-request  lists.osgeo.org<mailto:portugal-request  lists.osgeo.org>> escreveu:
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When replying, please edit your Subject line so it is more specific
than "Re: Contents of Portugal digest..."


Today's Topics:

  1. Re: Off-topic: microstation *.top e cat?logos *.cat
     (Pedro Pereira)


----------------------------------------------------------------------

Message: 1
Date: Tue, 16 Nov 2010 09:49:25 +0000
From: Pedro Pereira <pedromap  gmail.com<mailto:pedromap  gmail.com>>
Subject: Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e cat?logos
       *.cat
To: OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
       <portugal  lists.osgeo.org<mailto:portugal  lists.osgeo.org>>
Message-ID:
       <AANLkTinGFnedTQiLMVEae2eMV8badgddccYkJqjbBcz8  mail.gmail.com<mailto:AANLkTinGFnedTQiLMVEae2eMV8badgddccYkJqjbBcz8  mail.gmail.com>>
Content-Type: text/plain; charset="windows-1252"

Boas,



No meu entender o problema em causa não se resume à dificuldade do uso da
informação, em aplicações open source ou proprietárias.

Os multicódigos surgiram com um propósito e nenhuma aplicação CAD ou SIG por
si só os substitui.

Bem ou mal, o IGP desenvolveu a metodologia da Cartografia para MNT, com o
qual solucionou muitos problemas (principalmente a sobreposição de linhas e
a garantia de polígonos fechados). Outros problemas surgem quando se
pretende usar a informação em SIG, mais uma vez proprietário ou open…. Mesmo
que algum benfeitor desenvolva uma aplicação que migre os top’s para shape
ou postgresql, o problema vai continuar… pois a base fica em top.

A solução passa por um novo modelo para a Cartografia, resta saber que
sugestões poderemos dar ao IGP para o novo modelo de cartografia, de forma a
servir os interesses de qualquer aplicação CAD ou SIG. Eu, na minha opinião,
ao contrário do Ricardo Pinho (quando diz que tem “sugestões sobre como
resolver este problema”), acho que será muito complicado… mas estou
disponível para dar o meu contributo.

A minha experiência, ao longo dos últimos 8 anos que  tenho trabalhado com
cartografia multicodificada, dado que tenho as aplicações necessárias para a
sua conversão para dwg, shape, entre outras, é que o modelo do MNT resulta
apenas no sentido “.top” – SIG, o oposto torna-se impossível. Alguns
problemas podem ser resolvidos com simples centroides, mas garantias não
teremos.

Mas seria bom para todos um novo modelo “miraculoso”, venham lá as
sugestões…!

Cumps,
Pedro

2010/11/16 Ricardo Pinho <rpinho_eng  yahoo.com.br<mailto:rpinho_eng  yahoo.com.br>>

>  Duarte,
>
> Apesar de a considerares "uma aventura impossível", eu mantenho a minha
> posição!
> Já não aceito gastar o meu "tempo" e "engenho" a "tapar o sol com a
> peneira".
> deve ser da idade... boa sorte. ;-)
>
> Abraço,
> Ricardo Pinho
>
> PS.
> Só depois de se definirem novas especificações para cartografia oficial é
> que eventualmente fará sentido procurar uma forma de conversão da informação
> existente, ou talvez nem aí...
>
>  ------------------------------
> *De:* Duarte Carreira <DCarreira  edia.pt<mailto:DCarreira  edia.pt>>
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter <
> portugal  lists.osgeo.org<mailto:portugal  lists.osgeo.org>>
> *Enviadas:* Segunda-feira, 15 de Novembro de 2010 17:55:50
>
> *Assunto:* RE: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
>  Ricardo,
>
>
>
> Fiquei a saber algumas estórias (história?) que não sabia ;)
>
>
>
> Independentemente de tentarmos todos que o IGP altere a sua política, pelo
> menos, de distribuição desta informação, que acho sinceramente uma aventura
> impossível, gostaria muito de ter um processo Open Source para conversão
> desta info. É um processo que aumenta de complexidade consoante se eleva o
> nível de exigência. Podemos atacar por etapas - por exemplo, converter para
> pontos e linhas, desdobradas. E depois tratar os polígonos já seria outro
> passo. E a separação por temas outro ainda, etc.
>
>
>
> Na verdade, gostaria de ouvir aqui alguns elementos de câmaras municipais:
> como vos chegam os dados dos concursos de cartografia – só dgn, só dwg,
> também em shapefile? Chegam a usar a informação? Como usam e como gostariam
> de usar esta info? Gostariam de a actualizar ao longo do tempo? Nada disto
> faz sentido porque é demasiado complexo trabalhar estes dados?
>
>
>
> Quanto a software, se o OGR [1] (lembrete – testar o OpenEV) conseguir
> chegar ao user data linkage (que parece ser o mesmo que “attribute data
> linkage” [2]), já teríamos um caminho a seguir. Outra possibilidade seria
> solicitar à SIQuant o licenciamento do seu GeoQuality como GPL/MIT/BSD/???,
> e trabalhar a partir daí…
>
>
>
> Duarte
>
>
>
> [1] - http://dgnlib.maptools.org/ e
> http://dgnlib.maptools.org/libhtml/dgnlib_8h.html
>
> [2] - http://www.la-solutions.co.uk/content/Databases/ElementData.htm
>
>
>
>
>
> *De:* Ricardo Pinho [mailto:rpinho_eng  yahoo.com.br<mailto:rpinho_eng  yahoo.com.br>]
> *Enviada:* segunda-feira, 15 de Novembro de 2010 16:38
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
> *Assunto:* Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
>
>
> Viva Luis, Duarte e restantes,
>
> Em primeiro lugar devo manifestar que não considero este tópico NADA
> "off-topic", muito pelo contrário! ;-)
> Na minha modesta opinião, é para promover o debate de assuntos como este
> que esta lista deve ser orientada. Porque, é na falta de debate que existe
> uma imensa lacuna nesta área (SIG) e em toda a sociedade Portuguesa.
>
> > Mais alguém teve em lutas destas???
>
>
> A questão seria melhor colocada na negação:
> "Quem é que ainda não teve lutas destas?" ;-)
>
> Acredito que, de uma forma ou de outra, todos os que lidam com SIG (e
> muitos outros...) esbarraram nesta "aberração Nacional" da Cartografia
> Oficial, feita num formato CAD proprietário, que nem sequer é o mais
> utilizado a nível nacional e que ainda por cima usa uma particularidade
> específica e "muito pouco utilizada" desse formato (o User data Linkage).
>
> Depois de muitos anos a lidar com este problema, a justificação que
> encontro para esta situação e a sua manutenção até hoje resulta do velho
> paradigma: "The Inmates Are Running the Asylum!"
> Ou seja: A opção por aquele formato de dados e multi-codificação resultou
> da* valorização de vários factores que favoreciam os próprios criadores
> das especificações, da INSTITUIÇÃO REGULADORA* (IGP) *e PRODUTORES da
> cartografia*, e *desvalorizados os factores que favoreciam os UTILIZADORES
> da cartografia*, nomeadamente a ABERTURA DE DADOS E DE FORMATO.
>
> Se contabilizarmos os *prejuízos directos e indirectos que esta "OPÇÃO"*provocou e ainda provoca hoje na utilização (ou falta dela) de um recurso
> tão importante como a Cartografia, como diz o Luis, dava para pagar muita
> coisa... !!! Mas este é só um pequeno exemplo das más opções do passado que,
> todos somados, nos trazem hoje à situação de "bancarrota" do País. Errar é
> humano, mas repetir os erros e não os corrigir já não é, é sinal de falta de
> inteligência!
>
> Eu também já estive nessas lutas e admito que não saí delas totalmente
> vencedor! A forma mais aceitável que consegui, com perdas mínimas de dados e
> de elementos gráficos, foi através da utilização do MicroStation V8, usando
> a sua capacidade de converter para DWG/DXF. Depois disso, como domino
> razoavelmente esse outro formato, já foi fácil utilizar a informação,
> nomeadamente converte-la para BD Geográficas, etc...
> Mas esta solução não a vou divulgar pois estaria a JOGAR O JOGO DELES E A
> PROMOVER O SOFTWARE FECHADO!
>
> Na altura, 2004-2006, tentei inúmeras soluções e metodologias usando
> software livre SIG, mas com sucesso limitado e usando sempre passos
> intermédios com software fechado. Não sei se entretanto a OGR e outras
> bibliotecas capazes de ler o formato dgn melhoraram ao ponto de conseguir
> ler e exportar o "User data Linkage"? penso que não...
>
> É sabido que, para resolver correctamente um problema devem-se atacar as
> suas causas!
> Foi isso que tentei fazer, ao aproveitar a oportunidade de interesse por
> parte do distribuidor da Autodesk (Techdata) e a receptividade da entidade
> reguladora (IGP), e propus-lhes a criação de uma versão do Caderno de
> Encargos da Cartografia Oficial para o formato: DWG / DXF. Essa iniciativa
> resultou na elaboração de um completo Caderno de Encargos para o formato
> DWG, acompanhada pelo IGP, que incluí-a a capacidade de multi-codificação
> utilizando o "EXTENDED DATA".
>
> > - A multicodificação também pode ser simulada em Autocad. Sobre este
> aspecto ver:
> > "Bibliotecas de símbolos e dados auxiliares de produção"-
> http://www.igeo.pt/servicos/Autoridade_Nacional/Biblioteca_DWG_10k.zip
> > (Esta pasta tem um ficheiro *multicodigos.doc*)
>
> Como autor desse documento e bibliotecas, devo esclarecer que foi a solução
> encontrada para responder à exigência do IGP em "manter inalterados" os
> princípios que regiam as especificações da Cartografia Oficial, apenas
> garantido que os dados fossem gravados em formato DWG. Gostaria de ter ido
> mais além, mas essas foram as regras...
>
> EM CONCLUSÃO:
> É tempo de debater claramente este assunto e de os utilizadores darem a
> saber que exigem a adopção de um FORMATO E ESPECIFICAÇÕES ABERTAS para a
> cartografia oficial Portuguesa.
>
> Duarte (como chapter member),
> talvez este seja um bom desafio para a recém criada Associação OSGEOPT, e
> para a comunidade Portuguesa de utilizadores de software livre SIG
> demonstrarem as suas convicções!
> Eu tenho muitas sugestões sobre como resolver este problema e estou
> disponível para ajudar com os meus conhecimentos e experiência, desde que
> seja um projecto que se baseie nos princípios de transparência e de
> participação livre/pública. (do género do praticado pelo grupo de trabalho
> de educação/ensino)
>
> Cumprimentos,
> Ricardo Pinho
>
>
>  ------------------------------
>
> *De:* Duarte Carreira <DCarreira  edia.pt<mailto:DCarreira  edia.pt>>
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter <
> portugal  lists.osgeo.org<mailto:portugal  lists.osgeo.org>>
> *Enviadas:* Sexta-feira, 12 de Novembro de 2010 10:35:51
> *Assunto:* RE: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
> Olá Luis.
>
>
>
> Já me tinham falado do pgeCOD, mas nunca tinha encontrado um link… e não me
> lembrava exactamente do nome. Mas é preciso MicroStation. Algúem sabe o
> preço? Também me falaram em tempos de uma versão supostamente mais barata
> que o MicroSt. que é o power map? Ou semelhante, também da Bentley…
> supostamente seria capaz de converter os dgn multicódigo, de alguma forma…
>
>
>
> Também tenho um esquema parecido com o teu de conversão, mas usando FME.
> Temos uma tabela de multicódigos válidos, que são extraídos dos dgn’s para
> shapefile, replicando os vectores quando têm mais de 1 código, e separando
> objectos gráficos (hatches, et al). Depois estes vectores são separados por
> temas (outros shapefiles) usando uma tabela de mapeamento. A coisa funciona
> bem, e conseguimos até obter os textos em separado (pontos, com texto,
> ângulo e características gráficas). Mas restam ainda as tarefas para criar
> os polígonos correctamente… código a código, criar polígonos, e criar os
> polígonos interiores para obter as áreas correctas. Claro que polígonos só
> interessam a quem necessita de mais do que imprimir ou ver cartas.
>
>
>
> Mais alguém teve em lutas destas???
>
>
>
>
>
> Duarte
>
>
>
>
>
> *De:* Luis Miguel [mailto:lmikegeo  yahoo.com<mailto:lmikegeo  yahoo.com>]
> *Enviada:* sexta-feira, 12 de Novembro de 2010 00:04
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
> *Assunto:* Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
>
>
> Hi List,
>
> Este assunto é sem dúvida bastante interessante. Algumas considerações:
> - O principal problema a resolver na posse de cartografia multicodificada
> consiste na replicação dos vectores (n códigos --> n vectores).
> Neste aspecto acho que vamos estar sempre dependentes de aplicações
> fechadas (ou então desenvolver uma em MDL, MicroStation Basic, etc..).
> Apenas acrescento uma às que o Duarte referiu: pgeCOD da Pregale,
> http://www.pregale.com/produtos.html
>
> - A multicodificação também pode ser simulada em Autocad. Sobre este
> aspecto ver:
> "Bibliotecas de símbolos e dados auxiliares de produção"-
> http://www.igeo.pt/servicos/Autoridade_Nacional/Biblioteca_DWG_10k.zip
> (Esta pasta tem um ficheiro *multicodigos.doc*)
>
> - Há uns tempos atrás elaborei uma tabela de mapeamento, que funciona em
> Microstation V8  a qual nomeia um objecto em função do nível, simbologia e
> geometria. Para utilizá-la é necessário que a cartografia se encontre
> replicada. Nota: na altura constatei que no catálogo de objectos do IGP não
> existiam dois códigos com a mesma simbologia + level e tipo de geometria
> associada. A tabela não inclui a toponimia.
> XLS: http://geomatica.no.sapo.pt/file/tabela.xls
> CSV: http://geomatica.no.sapo.pt/file/tabela.csv
>
> Depois de efectuar o mapeamento podemos carreagar os dados em SIG tendo
> para cada objecto uma layer.
>
> - O IGP disponibiliza para download várias routinas que lidam com
> multicódigos mas nenhuma faz replicação de vectores.
>
> http://www.igeo.pt/produtos/Cartografia/download/download_caixa_de_ferramentas.htm
>
> Cumps
>
> Luis Tavares
>
>
>
>
>
>
>
>
>  ------------------------------
>
> *From:* Pedro Pereira <pedromap  gmail.com<mailto:pedromap  gmail.com>>
> *To:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter <
> portugal  lists.osgeo.org<mailto:portugal  lists.osgeo.org>>
> *Sent:* Thu, November 11, 2010 7:04:39 PM
> *Subject:* Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
> Os códigos se forem exportados para ODBC ficam compatíveis com o
> ArcGis/shapefile, depois basta fazer a associação do código com o catálogo
> de objectos.
>
>
>
> Quanto a gerar polígonos com ou sem ilhas no NgXis é muito simples... desde
> que não possua erros de topologia!!!
>
> Recordo-me, de uma formação que realizei no IGP, de ferramentas que eles
> tinham internamente para trabalhar com esta informação. Tv seja altura de
> serem disponibilizadas :)
>
> O problema é o que já se sabe, quando a informação vai para shape e é
> alterada ou associada a outra informação,  a base perde todo o
> sentido...deixa de estar actualizada, e mesmo que o façam, a sua exportação
> para shape faz com que se perca toda a informação previamente
> alterada/associada....
>
> 2010/11/11 Duarte Carreira <DCarreira  edia.pt<mailto:DCarreira  edia.pt>>
>
> Luís,
>
>
>
> Sem usar NgXis, o formato da cartografia multicodificada do IGP é na
> prática um formato proprietário, fechado a qualquer outro software.
>
>
>
> Sucede que os códigos de cada objecto gráfico estão guardados numa área
> denominada “user data linkages”, e dificilmente se encontra software que
> capaz de ler esta área para que possamos depois decompor em códigos
> presentes no catálogo. Mas esta decomposição nem é muito difícil (penso que
> estão em decimal e converte-se para hexadecimal). O problema está mesmo em
> conseguir ler esta informação no ficheiro top (que é um dgn a que se mudou a
> extensão).
>
>
>
> Os programas que vi ler estes códigos são o FME (excelente, mas complexo, e
> que custava ~700€ há 4 anos), e um utilitário desenvolvido pela SIQuant que
> testei em tempos (http://www.siquant.pt/portal/GeoQuality@141.aspx).
> Segundo me recordo tinha um bom potencial, mas aparentemente parou no tempo.
> De qualquer forma, é uma opção que eu exploraria, em alternativa a
> MicroStation+NgXis. Penso que está para download gratuito…
>
>
>
> Em tempos também, o Frank Warmerdam disse-me estar convencido que o OGR
> também lias estes códigos, usando na altura a dgnlib. Pareceu-me a mim que
> ele se referia na realidade aos mslinks, que não são o que se pretende.
> Nunca cheguei ao fundo desta questão, e de qualquer forma, a dgnlib também
> segundo sei tem actualmente problemas de licenciamento (tem de ser paga)…
>
>
>
> Acho este tópico muito interessante, e gostaria de saber de outras
> experiências sobre a conversão de dgn’s multicodificados.
>
>
>
> Antes que me esqueça, eu ouvi pessoalmente o Eng.º Cordeiro do IGP, afirmar
> que o IGP faria esta conversão para shapefile gratuitamente desde que
> solicitado. Acho que não alucinei, e foi numa sala cheia de gente… (julgo
> que no penúltimo ESIG, se a memória não me falha). Talvez seja esta a
> primeira opção a investigar.
>
>
>
> E finalmente, não esquecer as dores de cabeça que esta conversão provocará
> quanto a polígonos ilha ou vazios…
>
>
>
> Duarte
>
>
>
>
>
>
>
> *De:* Pedro Pereira [mailto:pedromap  gmail.com<mailto:pedromap  gmail.com>]
> *Enviada:* quinta-feira, 11 de Novembro de 2010 15:38
> *Para:* OSGeo PT - The OSGeo Portugal Local Chapter
> *Assunto:* Re: [Portugal] Off-topic: microstation *.top e catálogos *.cat
>
>
>
> Com o microstation e o NgXis podes ler os códigos e ver os seus atributos
> de acordo com o catálogo.
>
> Com o NgXis eles estão automáticamente ligados.
>
>
>
> Cumps,
>
> Pedro
>
> 2010/11/11 Luís Ferreira <lferreira75.1  gmail.com<mailto:lferreira75.1  gmail.com>>
>
> Boa tarde.
>
> Eu estou perfeitamente ciente que estou a postar um assunto off-topic.
>
> Eu estou perante a tarefa de importar um conjunto de dados de um modelo
> numérico topográfico para formato SIG. Tenho dados em formato *.top
> (microstation) e catálogos com a tipologia dos dados em formato *.cat.
>
> Alguém trabalha com este formato de dados ou sabe de alguma maneira para
> ligar a tipologia dos dados aos atributos dos dados geométricos (layer,
> cor,...)?
>
> Obrigado,
> Luís Ferreira
>
> _______________________________________________
> Portugal mailing list
> Portugal  lists.osgeo.org<mailto:Portugal  lists.osgeo.org>
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Cumprimentos, Ana Lourenço.
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