[QGIS-pt] 1as Jornadas Lusófonas CTIG 2014 - Coimbra - 11 a 13 Setembro 2014

Pedro Pereira pedromap gmail.com
Terça-Feira, 23 de Setembro de 2014 - 16:37:42 PDT


Boas,

Achei muito interessante esta iniciativa do Ricardo Pinho (e dos restantes
elementos do grupo), principalmente pq nos encontramos numa fase em que
diversas Associações de Municípios e/ou Municípios com eventuais contratos
de manutenção caducados ou em vias de renovação e que dadas as
circunstâncias ponderam desistir do habitual SOFTWARE PROPRIETÁRIO, começam
a reflectir sobre o que fazer e para tal investigam sobre a experiência de
outros.....

Um estudo como este, tv mais completo, tal como diz o André (incluindo
custos), aliado a isso a partilha de experiência de elementos de autarquias
(identificação de casos de sucesso) e de outros utilizadores de OS, poderá
ser  uma mais valia para aquilo que estamos aqui a defender (neste caso o
QGIS e o OS em geral)

Relativamente ao QGIS, eu como funcionário de uma autarquia, da experiência
que tenho de outros colegas de outras câmara e/ou assoc de município é a do
medo de desistir do SOFT PROP 10.2 e avançar para o QGIS por falta de
confiança no seu funcionamento pleno.... existe o receio daquela velha
frase, "O barato sai caro". Aliado a isso temos a influência que a empresa
do SOFT 10 faz junto dos utilizadores com o seu encontro anual, com um
marketing brutal.....

Já que as políticas neste país não incentivam definitivamente o uso do OS,
direccionando as verbas das anteriores licenças para o apoio ao
desenvolvimento do OS ou desenvolvimento de apps baseadas em OS, resta-nos
a nós PROMOVER O SEU USO e provar e/ou demonstrar que realmente
funciona.....

Atualmente o QGIS tem um suporte, quase que diria mais eficiente que o SOFT
10, graças ao esforço de alguns elementos da lista, que não vale a pena
enunciar (a eles obrigado pelo esforço). Caso os potenciais utilizadores do
QGIS tivessem conhecimento disso, certamente o nº de utilizadores iria
aumentar.

Tal como diz o André, era interessante um trabaho profundo sobre isto,
certamente não seria trabalho para um aluno.....

Cumprimentos,
Pedro


2014-09-24 0:09 GMT+01:00 Alexandre Neto <senhor.neto  gmail.com>:

> Boa noite,
>
> Já dei uma leitura "pela rama" ao artigo. E tenho de concordar com o
> Ricardo quando diz que testar o software e compará-lo também é uma forma de
> contribuir. Agora, creio que comparar o desempenho de um software baseado
> em apenas no desempenho de 2 ferramentas, é um bocado limitador para depois
> se tirar conclusões válidas, e nisso acho que o artigo peca bastante. Sei
> que era só um exemplo, mas até que ponto as entidades públicas dependem do
> desempenho do Clip e em que aspecto poderá isso influenciar a decisão de
> optar ou não pelo OS?
>
> Também achei estranho a permissa de que não seriam usadas ferramentas
> "externas" e plugins. O qgis depende em muito de plugins que mais do que
> contribuições isoladas da comunidade respondem a necessidades específicas
> de conjuntos de utilizadores, mas que estão bastante acessíveis. Vejo isso
> como uma vantagem, uma vez que o utilizador apenas instala os plugins que
> necessita, ao contrário do ArcGIS em que tens centenas de ferramentas
> instaladas que a maioria dos utilizadores nunca vão usar mas depois para
> fazer uma operação tão simples como uma diferença (Erase no arcgis) é
> necessário ter a  versão mais cara.
>
> Não sei se está pensado uma continuação deste estudo, mas seria
> interessante uma comparação do software de uma forma mais robusta,
> incluindo, para além do desempenho, a disponibilidade de ferramentas, a
> facilidade de utilização ou user experience.
>
> Para isso imagino definir umas quantas tarefas comuns a praticamente toda
> a gente necessita num SIG Desktop (e.g. adição, visualização e simbologia
> de dados geográficos de diferentes formatos; edição de dados vectoriais
> tanto as geometrias como os atributos; análise espacial (um processo como a
> definição da CRIF que implica diversos passos), algebra de mapas,
> preparação de layouts e impressão). Depois, para cada uma das tarefas
> averiguar o desempenho, a possibilidade ou não de desempenhar a tarefa e a
> facilidade de o fazer (medindo por exemplo o número de passos ou cliques
> necessários).
>
> Depois então completar com a avaliação de custos. Que deveriam incluir o
> preço do software, da manutenção e da formação.
>
> Obviamente cada entidade precisaria de fazer os seu próprio estudo baseado
> nas suas necessidades específicas, mas serviria para provar (ou não) se o
> software open source tem ou não capacidade para resolver grande parte das
> necessidades e com que consequências.
>
> Será que algum aluno que fazer tese de mestrado sobre este assunto?
>
> Cumprimentos,
>
> Alexandre Neto
>
>
> 2014-09-23 22:21 GMT+01:00 Pedro Venâncio <pedrongvenancio  gmail.com>:
>
>> Olá Ricardo,
>>
>> Deve haver algum engano na TAREFA A (Recorte do raster (CRIF) com base no
>> limite administrativo do distrito de Coimbra)
>>
>> 2) QGIS (Algoritmo desenvolvido em Python):
>> Menu Vector > Ferramentas de geoprocessamento > Cortar > Configurar e
>> executar
>>
>> Esta ferramenta do QGIS serve para fazer o recorte de vectores, que no
>> fundo foi o que fizeram na TAREFA B.
>>
>> Qual foi a ferramenta que realmente usaram?
>>
>> Não é novidade que as ferramentas do menu Vector do QGIS têm problemas de
>> performance. Como sabes, estas ferramentas pertenciam originalmente a um
>> plugin denominado fTools, desenvolvido em Python. Creio que entretanto já
>> foi feito o port para c++, mas não sei se foi de todas as ferramentas. Sei
>> que estas ferramentas foram bastante refinadas numa versão empresarial do
>> QGIS, mantida pela Sourcepole, mas ainda não foi feito o backport dessas
>> melhorias para o QGIS master. Talvez o developer meeting que se avizinha
>> traga novidades nessa matéria.
>>
>> Contudo, eu diria que o QGIS tem, neste momento, 3 ou 4 vias alternativas
>> para cada uma das operações "básicas" de geoprocessamento, o que dá uma
>> grande flexibilidade aos utilizadores. Concretamente para o recorte de
>> rasters, tendo vectores como base, estou a ver:
>>  - Clip raster by mask (usa o GDAL);
>>  - Clip Grid with Polygon (usa as ferramentas do SAGA)
>>  - Diversas formas através das ferramentas do GRASS (r.mask, r.resample,
>> r.mapcalc)
>>
>> Eu pessoalmente costumo usar o Clip Grid with Polygon, que é bastante
>> rápido. Mas não consigo descarregar os dados que vocês usaram, para testar.
>>
>>
>> Abraço,
>> Pedro Venâncio
>>
>>
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Pedro Pereira
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