[Portugal] apresentar em Girona o balanço das Jornadas SIGABERTO 2008?

Pedro Monteiro monteiro.s.pedro at gmail.com
Tue Nov 11 11:56:24 EST 2008


Bom dia

2008/11/11 Jorge Gustavo Rocha <jgr at di.uminho.pt>

> Bom dia,
>
> A ideia do Artur parece-me boa, mas seria ainda melhor apresentarmos a
> excelente dinâmica que se criou com as nossas primeiras jornadas. E mais
> importante do que a apresentar, é preciso mesmo consolidá-la.
>
> Precisamos de melhorar a nossa "arquitectura de participação".
>
> Parece-me que há algumas 'linhas' que podemos trabalhar, e vamos
> dar-lhes uma melhor visibilidade e apoio. A ordem com que as menciono é
> irrelevante.
>
> 1) Máquinas virtuais. Parece-me que é uma área que interessa a um grupo
> alargado, pelo que se pode assumir como uma das "nossas" actividades.
> Temos que trabalhar numa ou mais plataformas que possam ser mantidas por
> um grupo alargado, para poder garantir uma diversidade de requisitos:
> correr sobre mais do que um software de virtualização (vbox, vmware,
> xen); correr em maq com diferentes recursos (maq virtuais mais magras ou
> mais engordadas); correr sem software de virtualização (boot de CD/DVD
> ou pen); etc.
>

Estou disposto a colaborar no que respeita às maquinas virtuais, estou
especialmente interessado nas maquinas virtuais, na realidade tenho estado a
"montar" uma especialmente vocacionada para servir WMS,WFS e Metadados com
backend(postgis), que poderia chamar-se "SDIVM", com as seguintes peças
PostGresSQL+PostGIS, GeoServer, GeoNetwork, e MapBender tudo sobre Ubuntu
Server.

O principal problema que penso que pode haver com a portabilidade da maquina
é as definições de rede, pelo que terá de haver documentação especifica para
cada software.


>
> 2) Sistemas de coordenadas. Como existem especificidades portuguesas, e
> pelo movimento que se criou nesta lista, é outra área em que podemos
> apresentar trabalho. Além dos sistemas de coordenadas, outra
> 'especificidade' é a codificação de caracteres, ora em ISO-8859, ora em
> UTF-8, e ainda em codificações mais antigas, que continuam a aparecer
> nas shapefiles.
>

Não nos devemos esquecer das especificidades dos Sistemas das Regiões
Autónomas, por exemplo o Sistema com código EPSG:2188 Açores Grupo Ocidental
- Datum Observatório não tem no PostGIS definidos os parâmetros de
transformação a WGS84.

5) Formação. Surpreendeu-me a adesão às workshops em Águeda. Depois, já
> se gerou uma discussão bem interessante sobre o formato das workshops do
> próximo ano. Como alguns de nós até têm que dar aulas com base em
> software aberto, vamos também avançar com uma área de 'educação', com
> vista à preparação de conteúdos para cursos, workshops, acções de
> formação, etc, usando software aberto e dados portugueses.
> Para esta área, já tenho três voluntários: Jorge Gustavo, Cristina
> Catita, Ana Rita Calvão. Quem mais quer pensar nisto? (Conheço uns
> alunos do ISEGI que tb são meninos para contribuir para este peditório,
> e estavam a querer avançar sobre o Moodle).
>

> 6) Próximas Jornadas! Precisamos de marcar o nosso "espaço" no
> calendário de conferências. Que eu saiba, só está marcado o EUE para o
> próximo ano e será a 11 e 12 de Março. Por isso, o final do ano
> (Outubro/Novembro) é para nós, mas temos que marcar este 'slot' com
> antecedência (e nesta altura do ano também não ficamos próximos das
> jornadas de Girona). Por isso, peço encarecidamente aos vila-realenses e
> aos eborenses com vontade de receber as próximas jornadas que se cheguem
> à frente (i.é falam com as instituições que nos poderão acolher e
> negoceiem datas possíveis, entre Outubro e Novembro). E se mais alguém
> se quiser oferecer, esteja à vontade.
>
> 7) Sustentabilidade. Já me viram falar de modelos de negócio à volta do
> open source e por isso não tenho vergonha nenhuma em falar de
> sustentabilidade. Aliás, é o modelo que mais me apraz, pois fixa e
> desenvolve know how. Se virmos que é necessário captar recursos para
> algumas destas actividades, podemos avançar com algumas iniciativas
> 'lucrativas', para angariar recursos para algumas das actividades que
> precisem de ser remuneradas. Se formos por esta linha, precisamos de
> formalizar este grupo como uma associação sem fins lucrativos.


Concordo com este modelo, penso que a melhor maneira de financiar o projecto
será investir na formação, pelo que os pontos 4 e 5 devem ser prioritários,
podemos também arranjar .

Propus ao Artur a formação de um "capitulo - Açores" da lista (esperamos
contar com o Apoio da UA), com o objectivo de dinamizar o uso de GFOSS aqui
na região, desfavorecido por uma politica de centralização do Governo
Regional que infelizmente em vez de se focar na interoperabilidade se focou
num "contrato de exclusividade" com a ESRI.
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