[Portugal] Re: Disponível o manual de QGI S 1.6

Joaquim Luis jluis at ualg.pt
Tue Dec 14 19:38:55 EST 2010


Caro Jose

Um esclarecimento. Eu não disse que se deviam separar "raster" de 
"imagens". O que disse é que não se devem misturar os conceitos de 
"grelhas" e "imagens", o que é feito quando usamos a designação genérica 
de "raster".

Imodéstia à parte, eu conheço bem esta questão dos formatos e tipos de 
dados em que eles são difundidos.


Joaquim

> Caro Joaquim
>
> Acho que não se deve fazer uma separação “rasters” para um lado e 
> “imagens” para outro. Qualquer conjunto de dados raster (ou 
> matriciais…) representa numa matriz valores correspondentes a um 
> determinado atributo. Na forma binária usam-se variáveis inteiras de 
> 1, 2 ou 4 bytes, com ou sem sinal, ou reais de precisão simples ou 
> dupla (4 ou 8 bytes), podendo ser combinados para representar números 
> complexos.
>
>
> De acordo com o atributo que queremos representar escolhemos um destes 
> tipos de dados. Por exemplo as altitudes do SRTM como inteiros de 2 
> bytes com sinal, os dados de câmaras aéreas digitais como inteiros de 
> 2 bytes sem sinal, ou dados SAR como complexos compostos com 2 números 
> reais de 4 bytes.
>
>
> O que normalmente designamos por "imagens" são inteiros de 1 byte sem 
> sinal. Habitualmente representam intensidades de radiação e 
> frequentemente agrupam-se 3 matrizes para representar intensidades em 
> 3 comprimentos de onda. Por acaso os ecrans usam esse formato e por 
> isso a representação pode ser feita sem uma transformação de valores. 
> Acho que isso não é razão para não as incluir genericamente no 
> conceito de “rasters”.
>
>
> Quanto à designação, apesar de também usar "dados matriciais", não me 
> desagrada continuar a usar também a palavra "raster".
>
>
> Cumprimentos
>
>
> José A. Gonçalves
>
>
>
>
> Em 14 de dezembro de 2010 21:35, Joaquim Luis <jluis at ualg.pt 
> <mailto:jluis at ualg.pt>> escreveu:
>
>     O meu desagrado pelo termo "raster" (independentemente da questão
>     da tradução) é por isto
>
>
>     z = f(x,y)        => grandeza real que quando calculada/medida
>     numa malha regular e salva em ficheiro é uma GRELHA
>
>     img = round((z(i) - z_min) / (z_max - z_min) * 255)        =>
>     Quando indexada a uma paleta de cores é uma IMAGEM
>
>     Com o primeiro podem-se fazer milhentas contas, com o segundo
>     podem-se mudar as cores.
>     Claro que com imagens também se podem fazer muitas contas (vide o
>     processamento de imagem), mas são de uma natureza diferente.
>
>     O termo raster põem tudo dentro do mesmo saco como se fossem
>     idênticos, mas não são.
>
>
>     Joaquim Luis
>

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